TAÇAS COMEÇAM A GANHAR CONTORNOS
Amora
RedDevils 6 – 5 Promessas Esquecidas
EFICÁCIA FOI A CHAVE DA VITÓRIA
Partida que apurava o vencedor da Amora para a Taça Sevens, entre duas das melhores equipas no campeonato. Os RedDevils já com a elite no horizonte, tinham pela frente os jovens irreverentes das Promessas Esquecidas que num dia bom podem vencer qualquer equipa. O encontro iniciou-se a bom ritmo, com as duas equipas a procurarem assumir o jogo e a colocar o seu futebol em prática. Só que cedo se percebeu que iria ser um jogo pautado pelo equilíbrio e que se decidiria na questão eficácia. Os RedDevils contaram com uma organização defensiva competente, e sempre saindo em transição com a definição de Viegas e a tremenda capacidade no último terço de João Oliveira. Os Promessas andaram quase sempre na tentativa de encurtar distâncias, contando com Roberto como o seu elemento mais, não sendo contudo suficiente para derrubar o maior poderia que os RedDevils desmonstraram neste jogo. Vitória justa da equipa de Francisco Palas neste encontro.
NEP 6 – 5 Youngs
RENATO NOBRE FOI A ESTRELA DO DIA
Grande encontro em perspectiva, entre duas equipas que decidiam a presença na Taça de Setúbal. Os Youngs tiveram uma grande prestação no campeonato e queriam dar seguimento ao bom momento na Taça. Já o NEP apostou tudo nesta prova e os últimos bons resultados assim o demonstravam. Os Youngs entraram fortes e cedo se adiantaram no marcador, mas o NEP foi tentando responder, só que o maior poderio dos Youngs ficou evidente pela forma como saíram sempre com critério e conseguiram mostrar qualidade no ataque. O segundo tempo foi em tudo diferente. O NEP entrou com “ganas”, encurtou distâncias, chegou mesmo ao empate e até se colocou na frente, só que os Youngs no último suspiro chegou ao empate. Quando se pensava que o jogo seria decidido nas grandes penalidades, a estrela do jogo voltou a chamar a si todas as atenções. Canto curto, e Renato Nobre, de pé esquerdo, atirou um míssil que só parou no fundo das redes dos Youngs, carimbando a passagem da sua equipa à fase seguinte.
PinhalNovo
Palhota 5 – 2 Desportivo Sul
Uma questão de eficácia
Em mais um jogo de qualificação para a taça, Desportivo Sul United e UD Palhota mediram forças. O jogo começou equilibrado, com algumas oportunidades para ambas as equipas. Apesar de ter sido o UD Palhota a alcançar a vantagem, foi o Sul United quem teve mais situações de golo, principalmente por Pedro Rafael. No decorrer da primeira parte a intensidade do jogo manteve-se. Foi um estilo de jogo rápido, bem disputado, com boa troca de bola.
Rafael Morais era um dos que levava o Palhota para o ataque, sendo uma das figuras em destaque. Marcou, deu a marcar, fazia pressão nos adversários e ainda ajudava na defesa. Na segunda parte, através de um livre directo, Edson Ramalho aumenta a vantagem da sua equipa com um grande golo. Em resposta ao golo o Desportivo Sul United beneficiou de um livre perigoso em que o guarda-redes do Palhota teve que se aplicar.
Até ao final da partida o UD Palhota beneficiou de mais oportunidades, incluindo uma bola ao poste por João Cacela que já tinha marcado um golo. Perto do final ainda tivemos o prazer de presenciar um golo de calcanhar de Pedro Rafael, reduzindo o resultado para cinco a dois. Com esta vitória o UD Palhota soma mais 3 pontos e iguala os 9 pontos do Desportivo Sul United, obtendo assim a vantagem.
Colinho 6 – 5 Portela
A revolta do Colinho
Nesta noite de taça o Portela Cafés e o FC Colinho ofereceram-nos um festival de golos e uma reviravolta inesperada. O jogo iniciou-se com o Portela Cafés a alcançar a vantagem até com alguma facilidade, comprovando assim a sua dominância no inicio da partida. No lance seguinte ao golo do Portela, uma mão na grande área dá origem a uma grande penalidade a favor do FC Colinho, a qual foi convertida com sucesso por Pedro Silva. Até ao final da primeira parte o Portela Cafés continuou a dominar a partida chegando mesmo ao dois a um com um bis de Nicusor Cozma.
Ao recomeçar a partida o Colinho restabeleceu a igualdade. O Portela, insatisfeito com o resultado, aumentaram o ritmo de jogo e chegaram mesmo a marcar três golos em sete minutos. Tudo levaria a querer que o vitória estaria garantida. O Colinho não se deixou intimidar e começou a pressionar, subindo no terreno e encostando o Portela às cordas. Cláudio Futre fez balançar as redes da baliza do Portela Cafés aos dezanove minutos da segunda parte motivando assim os seus companheiros de equipa. Quatro minutos depois bisava na partida fazendo os cinco a quatro. Minutos depois o Colinho chegava ao empate através de um livre batido por Miguel Pires mesmo ao ângulo superior da baliza.
O mais inesperado da noite estava por chegar… A reviravolta do Colinho foi graças ao seu determinado guarda-redes que abandonou a baliza, passou por três adversários e em frente ao quatro desferiu um remate fora da área que acabou por colocar o esférico dentro da baliza. Uma vitória impressionante que coloca o Colinho com 9 pontos na competição e em segundo lugar do grupo.
Sadinos 7 – 2 Bridgestone
Uma mão cheia de golos para Vasco Gomes
Terceiro e último jogo da noite pôr frente a frente os Sadinos e os Bridgestones PT. O jogo começou melhor para os Sadinos, com mais oportunidades de golo. Fábio Pitadas era quem mais dava nas vistas. Criava a ilusão que estava em todo o lado. Construía jogadas de ataque e auxiliava a defesa. Foi uma primeira parte muito equilibrada, mas com o marcador a sorrir para os Sadinos. No segundo tempo, Vasco Gomes inspirado concretizou cinco golos!
A primeira ameaça de golo teve origem numa grande jogada individual de Tiago Santos que passou por três adversários e ofereceu o golo a Vasco que desperdiçou, mas este não iria falhar mais nenhuma oportunidade. Dos cinco golos destacam-se dois… um grande pontapé de bicicleta e um golo, podemos até dizer épico, onde Vasco escorrega e ao ver a bola aproximar-se tenta a bicicleta já no chão, conseguindo chutá-la para o fundo das redes dos Bridgestone.
Os Bridgestone ainda tentavam retomar a igualdade, mas a eficácia de Vasco Gomes não permitia. O jogo terminou sete a dois com Vasco Gomes a ser a figura do jogo. Os Sadinos terminaram no primeiro lugar do grupo.
Barreiro
Barreiro Stara Zagora 8 – 4 Ba-yern
JOGO FOI VENCIDO AO INTERVALO
O Ba-yern apresentou-se em campo com apenas 6 jogadores, o que condicionou a evolução de toda a partida. Contudo, quem pensava que ia assistir a um passeio do Stara Zagora enganou-se! Grande mérito dos seis bravos do Ba-yerm que resistiram até ao limite e deram a certa altura a impressão de que iríamos assistir a uma surpresa e das grandes. O jogo começa, como seria de esperar, com o Stara a dominar e o Ba-yern a baixar todo o bloco e a tentar sair em rápidos contra-ataques, ou aproveitando as bolas paradas. Após duas oportunidades falhadas pelo Stara, um falhanço clamoroso pelo Paulo Matos à boca da baliza, e um remate ao poste do Ruben Marques, o Ba-yern dá um primeiro aviso com um remate ao poste do António Santos, na sequência de rápido contra-ataque.
Aos 8 minutos o Stara adianta-se com um remate colocado do Carlos Marques, e aos 11 o Valter Sousa aproveita um erro da defesa e faz o 2-0. Mas inicia-se aqui uma espectacular reacção do Ba-yern: logo aos 12 o João Nobre faz o 2-1 numa combinação após um canto; aos 13, uma bela simulação do Miguel Dias, a deixar a bola passar por baixo das pernas, permite que o remate do António Santos faça o 2-2; aos 14, é novamente o João Nobre a fazer o 2-3, num grande lance individual; e aos 16, é novamente no seguimento de um canto que o Miguel Dias faz o 2-4. A equipa do Stara parecia perdida em campo, não conseguindo encontrar soluções para a falta de espaço causada pela defesa baixa do Ba-yern, e para as saidas rápidas em contra-ataque.
O intervalo fez bem ao Stara, que beneficia ainda de um amarelo ao Pedro Valente, que deixa o Ba-yern momentaneamente com 5 jogadores apenas. Aos 26 o Sérgio Silva faz o 3-4, e aos 28 o Hugo Lúcio o 4-4, num bom golpe de cabeça. Com o Stara a acertar finalmente as combinações atacantes, e com a inevitável quebra física do Ba-yern, o 5-4 pelo Paulo Duarte e o 6-4 pelo Nuno Dias num remate que sofre um desvio do defesa, sentenciam a partida. Até ao final o Stara chega ainda ao 8-4, com naturalidade, com golos do Paulo Matos e do Hugo Lúcio, que bisa assim na partida.
Canarinhos 2 – 3 FasterFix
JOGO DECIDIDO COM EMOTIVIDADE
Inicio de jogo dominado pelo FasterFix, a pressionar alto e impediro o jogo ofensivo dos Canarinhos, mesmo que depois não conseguisse ligar muito bem as jogadas e definir no ultimo terço. No entanto, os Canarinhos inauguram o marcador contra a corrente do jogo aos 15 min pelo Gonçalo Mexia. A toada mantém-se e o Canarinhos sente mesmo dificuldades em sair no pontapé de baliza.
Após um penalti falhado pelo FasterFix, através do seu capitão Ruben Vieira, esta equipa dá a volta ao jogo, primeiro numa boa combinação finalizada pelo David Almeida, e depois com o Nuno Vilhena a aproveitar uma perda de bola da defesa. No inicio da segunda parte os Canarinhos reagem, começam a acertar os passes, e chegam ao empate de penalti aos 28, pelo Hugo Fernandes.
O jogo entra numa toada dividida, embora sempre com um certo ascendente do FasterFix, que acaba por fazer o golo da vitória aos 36, com o David Almeida a bisar. Até ao final os Canarinhos procuraram o empate, mas sempre mais com o coração do que com a cabeça. Vitória justa do FasterFix.
Chape 6 – 3 F-Street
WILSON BARBOSA RESOLVE
Um jogo mais equilibrado que seria de supor à partida. A Chape, entrou a tentar impor um 2-3-1 ofensivo, mas o F-Street apresentou alguns reforços de qualidade e uma equipa compacta e dificil de bater. Após o 1-0 aos 8 pelo João Ferreira, uma boa reacção do F-Street origina o empate ao 11 pelo Bruno Emerenciano. Alguma desinspiração do Daniel Magro, que é o jogador fundamental no esquema da Chape, não ajuda à fluidez do jogo seu jogo, e o F-Street dá mesmo a volta aos 21 pelo Miguel Lampreia a finalizar um bom contra-ataque.
Mas o Daniel Magro consegue o empate aos 23 com um bom remate, e chega-se ao intervalo com 2-2. Na segunda parte, a Chape entra a todo o gás, e chega com naturalidade ao 3-2 num canto finalizado pelo Wilson Barbosa. Mas o F-Street reage novamente, e nesta fase a sorte do jogo protege a Chape, já que o André Pires do F-Street envia duas bolas à barra enquanto o Carlos Simões da Chape é mais certeiro e finaliza de cabeça o 4-2 aos 32.
Nesta fase a Chape tinha já perdido por lesão um jogador influente, o André Ribeiro, e não tinha suplentes no banco, e o F-Sreet aproveitou e continuou a carregar, chegando ao 4-3 num auto-golo do Wilson Barbosa. Mas o 5-3 num livre directo do Daniel Magro aos 41, e logo a seguir o 6-3 num remate de longe do João Ferreira, sentenciam a partida. Vitória justa da Chape mas com uma boa réplica do F-Street em toda a partida.