PLASCART E STARA EMPATAM-SE NO JOGO GRANDE DA SEMANA

Plascart 1 – 1 Barreiro Stara Sagora
SÓ PODIA MESMO TER DADO EMPATE

Primeiro jogo da noite e aquele onde o equilíbrio entre as duas equipas foi maior. Uma partida espetacular com todos os elementos de um bom jogo de futebol, com a emoção, a intensidade e grande qualidade dos praticantes. Das equipas mais fortes da nossa Liga, daí já se prever um desafio interessante, situação que até acabou por superar as espectativas.

As 2 equipas partindo de um sistema 3x1x2, com algumas alterações pontuais de acordo com as características do jogo. Com as suas linhas sectoriais juntas e reduzindo assim completamente o espaço ao adversário os 2 conjuntos deram um verdadeiro espetáculo de bom futebol. Para além da intensidade alta que demonstrou que ambas estão bem preparadas a nível físico, tecnicamente houve lances de bons pormenores, bem como passes, receções e remates de qualidade, embora com o golo na parte inicial, o Barreiro foi mais cauteloso que o seu oponente. Este quando em posse de bola procurava a baliza adversaria com rapidez, embora em termos de oportunidades de golo o Plascart tenha criado mais. Ao intervalo o resultado continuava em 1-0, com vantagem para o Barreiro Stara Sagora, que iniciou a 2ª parte de forma diferente, subindo as suas linhas de forma a acautelar um possível golo que lhe roubaria a preciosa vantagem. Continuando a partida sempre atrativa e veloz e com os processos defensivos sempre bem definidos, pois um pequeno deslise poderia ditar a derrota de um dos lados. De referir que nos últimos minutos e revelando conhecer o adversário a equipa do Barreiro Stara Zagora continuou a defender bem, embora o Plascart tenha tido 2 claras situações para chegar ao empate, numa delas com uma grande defesa do guarda-redes, empate que haveria de conseguir mesmo na última jogada de insistência do jogo. As 2 equipas revelaram ter um modelo de jogo bem trabalhado e muita qualidade individual, apesar de por vezes a ansiedade e alguns lances mais disputados tenham roubado mais acerto a ambos os lados, embora o resultado final de 1-1 se ajuste, apesar da maior posse de bola do Plascart, também pelo facto de se encontrar praticamente durante todo o jogo em desvantagem e á procura do referido empate.

Canarinhos F7 / Bobo da Corte 3 – 6 Chape SC
CHAPE VENCE E SALTA NA TABELA

Depois de uma má entrada no jogo por parte dos Canarinhos, sofrendo 2 golos logo nos primeiros minutos, fruto de 2 desatenções defensivas, estes equilibraram o jogo e passaram a ter mais posse de bola e a construir lances ofensivos de acordo com a valia técnica de alguns dos seus jogadores mais influentes. Quanto ao Chape, desde início que demonstrou ser uma boa equipa, quer no processo ofensivo com movimentações rápidas, bem como na sua defesa, forte e equilibrada. Assim o jogo tornou-se repartido, com vários remates perigosos de ambos os lados.

Perto do meio da 1ª parte quando o Chape estava já em vantagem por 0-3, o jogo parecia resolvido, mas o adversário liderado pelo seu capitão nº 45, nunca se entregou e após a equipa já ter reduzido o marcador para 1-3, com 2 golos do referido jogador, ambos de remates vistosos como o seu pé esquerdo, chegou ao empate 3-3. Contudo a equipa vencedora desta partida, mostrou argumentos validos para triunfar e chegou á vantagem de seguida, que se manteve até ao intervalo, por 3-4. Na 2ª parte a equipa dos Canarinhos sentiu a falta do seu nº9, Rui Capitão Mor, um dos principais desequilibrados do processo ofensivo, pois este saiu lesionado, ainda no primeiro tempo, ficando impossibilitado de dar o contributo á equipa até final. Assim os Canarinhos apesar de continuarem a criar dificuldades ao adversário, ficaram com menos soluções ofensivas e não conseguiram a obtenção de mais nenhum golo até ao término do jogo.

Logo a equipa do Chape, com jogadores bastante perigosos e bem organizada, resolveu um jogo que acabou por na referida 2ª parte ser mais simples do que o previsto, vencendo por 3-6, com mais 2 golos marcados no referido período. A sua vitória não foi mais expressiva, uma vez que o guarda-redes da equipa dos Canarinhos, com os companheiros preocupados em reverter o marcador e o desequilíbrio do conjunto este efetuou 2 excelentes defesas. Mais um encontro bem jogado, com bons pormenores de ambos os lados, revelando os vencedores bons processos quer ofensivos, bem como na parte defensiva.

Lagus 8 – 2 Os Condeços
MIÚDOS SÓ SABEM VENCER

Último jogo da noite e onde o equilíbrio acabou por ser menor, mesmo tendo em conta a valia da equipa vencida. O Lagus, constituído por ótimos jogadores, privilegiou a posse de bola e os Condeços, com menos posse, devido essencialmente a mais erros a nível da decisão, falhando também mais passes, facto que não proporcionou aos seus jogadores utilizarem a sua melhor característica, como a sua excelente técnica individual.

Ao intervalo o resultado era já algo desnivelado, concretamente de 4-1 para o Lagus, que demonstrou ter uma grande diversidade de soluções, em detrimento do seu adversário que se tornou mais previsível, também pelo facto de se apresentar todo o jogo com apenas 7 elementos, situação que mesmo a nível físico não foi benéfica. A equipa vencida teve momentos de bom futebol, com excelentes dribles e combinações, mas com o seu jogo algo partido e alguns desequilíbrios defensivos. Em algumas situações ficaram assim demasiados expostos a nível da defesa, o que perante um conjunto forte lhes foi prejudicial. Podemos constatar que os Condeços terão de melhorar toda a sua transição defensiva e corrigir as marcações para no futuro os seus resultados melhorarem, tendo em conta a boa técnica individual dos seus jogadores, tornando-se uma equipa mais equilibrada e disciplinada taticamente, sem a necessidade de recorrer constantemente ao drible.

De referir que no final o resultado foi de 8-3 para o Lagus, que acabou por controlar todo o jogo, com o seu melhor coletivo. A partida, com especial atenção para o Chape, apesar de na 2ª metade se tornar um pouco faltosa, com alguma quebra de ritmo, foi disputada com afinco por ambos, bem como a vontade em fazer sempre o seu melhor até ao final. Relativamente ao jogo podemos constatar e concluir que venceu a equipa mais organizada e concentrada nas suas ações, apesar da existência de qualidade nos vencidos, que carecem talvez de um líder ou treinador. Nos próximos desafios a nossa Liga promete continuar a proporcionar bons jogos de futebol, para satisfação de todos os seus intervenientes.

FasterFix 5 – 1 Grupo Sampa
REGRESSO ÀS VITÓRIAS DOS CAMPEÕES DE INVERNO

Aguardava-se um jogo intenso entre duas excelentes formações, que com um calendário apertado neste início de época, não têm conseguido os resultados que alguns dos seus desempenhos merecem. Era por isso de expectar um desafio equilibrado e disputado, onde só a vitória poderia interessar às duas formações. O jogo começou a bom ritmo, com as duas equipas a tentarem explorar o erro do adversário. Só que o FasterFix estava mais forte nos duelos individuais e acabou por chegar primeiro à vantagem. O Grupo Sampa procurou sempre reagir mas apesar das tentativas, o FasterFix soube controlar o jogo, ter maior posse de bola e chegar com maior facilidade a zonas de finalização onde acabou por ir dilatando o resultado, construindo assim um resultado favorável que os coloca perto do grupo da frente.

CDR 4 – 7 AM Paiva
SEGUNDA VITÓRIA CONSECUTIVA CONFIRMA BOM MOMENTO

A equipa do CDR esteve quase a pontuar no último jogo e entrava para esta partida com expectativas redobradas de poder surpreender a formação do AM Paiva que após a vitória da semana passada entrava com motivação para este desafio. O jogo que se perspetivava equilibrado começou praticamente com um bis de Ricardo Santos que deixou o AM Paiva em excelente posição. Poucos minutos depois Sérgio Paiva aumentou a contagem mas a resposta do CDR não se fez esperar. Marco Gomes fez dois golos, em dois excelentes apontamentos individuais, mas o AM Paiva voltou a querer estar tranquilos na frente do marcador e Edgar Batista com mais dois golos deixou a sua equipa tranquila. Numa primeira parte frenética, Adriano e Rui Paulino marcaram, para cada uma das equipas, para um segundo tempo que acalmou, houve mais preocupações defensivas de parte a parte e apenas por uma vez, ambas as equipas, faturaram, numa vitória justa da equipa do AM Paiva.

UD Palhota 4 – 2 Atlético Setúbal
RAFAEL MORAIS FOI UM QUEBRA-CABEÇAS DIFÍCIL DE TRAVAR

Jogo grande no PinhalNovo entre duas equipas que só podiam vencer. O Palhota entrou forte no encontro, dominador e cedo se adiantou pelo seu avançado Rafael Morais que num dia inspirado é um adversário muito difícil de parar. O jogo corria de feição ao Palhota, que mais concentrado defensivamente, saía com mais qualidade nas transições e em dois minutos fez dois golos. Ricardo Lagarto e Rafael Morais deram uma vantagem confortável à sua equipa e o mesmo Rafael Morais, já no segundo tempo, completou o hattrick e deixou o resultado em 4-0. O Atlético Setúbal reagiu tarde mas ainda foi a tempo de fazer dois golos e corrigir a má primeira parte realizada.

CDR Bairro do Liceu 5 – 1 A.A Confidente
BAIRRO LICEU CONTINUA NA LUTA

Jogo iniciado a um ritmo moderado, com a equipa do Bairro do Liceu a chegar ao golo na 1ª oportunidade, numa fase em que as equipas se encontravam ainda numa fase de estudo do adversário. Bairro do Liceu que em vantagem tentou conservar a bola em seu poder mais tempo, sem se expor ou aumentar o ritmo de jogo. Até meio da 1ª parte e altura em que a equipa vencedora aumentou o marcador para 2-0, o jogo manteve-se equilibrado, com o Confidente a tentar praticar bom futebol, embora o adversário tivesse o jogo controlado.

Ao intervalo o encontro estava resolvido, com o resultado em 4-0, devido a erros defensivos por parte do Confidente e á maior eficácia na concretização do adversário. A 2ª parte foi mais equilibrada, a intensidade do jogo subiu, bem como o ritmo das transições, melhorando alguns aspetos, especialmente a equipa vencida ao demostrar que poderia ter feito melhor início de jogo, situação que certamente ira corrigir em futuras partidas da Liga. O resultado final de 5-1 acaba por refletir o maior acerto da equipa vencedora, na sua organização de jogo, bem como na entreajuda entre os seus sectores, embora da parte do adversário também tenha havido bons pormenores e entrega. Destaque para o nº 10, Ruben da equipa do Bairro do Liceu devido á obtenção dos golos que permitiram á sua equipa ganhar ascendente no resultado, espelhando as diferenças que ambos os conjuntos apresentaram, com os vencedores mais bem organizados taticamente. Referência para o final do encontro onde apesar do resultado desnivelado, ocorreram bons lances de futebol atrativo e bem jogado.

Portela Cafés 1 – 4 Desportivo Sul United
DESPORTIVO FOI MUITO MAIS EFICAZ

Partida bastante equilibrada, o que não espelha o resultado final, embora o vencedor tenha acabado por merecer. Na 1ª parte, logo na fase inicial o Desportivo Sul United adiantou-se no marcador na transformação de uma grande penalidade, resultado que se manteria até ao intervalo, apesar das várias oportunidades criadas por ambos os conjuntos. Mesmo tendo em conta o referido equilíbrio, o Portela Cafés teve um ligeiro ascendente na partida, demonstrando boa qualidade de passe e rapidez no sector atacante. Quanto ao Desportivo Sul United, uma palavra também para o seu sector atacante que através de um futebol apoiado tentou conservar a vantagem. Ambas as equipas neste jogo mostraram ter como mais-valia o coletivo em detrimento do individual, demonstrando também uma grande entrega e vontade de vencer. Na 2ª parte ocorreu o contrário, ou seja a nível de controlo de jogo os vencedores estiveram melhores. Uma referência para o 4º golo da equipa vencedora, marcado pelo seu nº 13, Marco Dias, um autêntico hino ao futebol, num remate de primeira a longa distancia, com a bola a entrar mesmo no ângulo da baliza adversária, perante o espanto de todos os intervenientes.

O resultado final de 1-4 acabou por premiar a maior eficácia dos vencedores, bem como provar que estes neste jogo tinham um maior número de soluções no banco em relação ao adversário, Portela Cafés que na 2ª parte baixou um pouco o seu rendimento. Um bom jogo e com boa entrega das duas partes. Uma palavra para ambos os treinadores que tudo fizeram para que as suas equipas conquistassem a vitória final.

FC Colinho 2 – 3 Sadinos 
ENTRADA FORTE NO SEGUNDO TEMPO DOS SADINOS MATOU O JOGO

O último jogo da noite foi também ele bastante equilibrado. As equipas procuraram ambas vencer e jogar sempre um futebol bonito e apoiado, procurando sempre finalizar com acerto, embora as defesas estivessem normalmente equilibradas e bem locadas em campo. Na maior parte da partida os jogadores foram cautelosos e tentaram sempre manter as linhas próximas, para não serem surpreendidos pela equipa contrária, acautelando as suas transições defensivas e evitando a inferioridade numérica. Ao intervalo registava-se um empate de 1-1, fruto da valia bastante idêntica das equipas em competição, que desde o apito inicial estiveram empenhadas.

Já na 2ª parte a equipa do Fc Colinho teve duas desatenções defensivas num período onde o jogo estava repartido e aberto, acabando os Sadinos por fazer o 1-2 e 1-3, ganhando mais tranquilidade e obrigando a equipa contrária a arriscar mais. Esta situação acabou por decidir o jogo, pois o FC Colinho apesar de ter conseguido reduzir para 2-3, já não foi a tempo de pelo menos chegar ao empate. O facto da equipa vencida apenas se apresentar com 7 jogadores, como tem ocorrido em alguns encontros, com a aproximação do final das partidas e o cansaço acumulado os erros acabam por suceder em maior quantidade e por vezes serem decisivos nos números finais. Mais um bom jogo da Liga, onde a bola foi na maioria das vezes “bem tratada”, pelos seus intervenientes entre 2 equipas competitivas.

Tubarões Imigrantes 5 – 5 Tiki-Taka QuimBocas
JOGO DE PARADA E RESPOSTA DECIDIDO NOS PORMENORES

Aguardava-se com muita expectativa o encontro entre duas equipas com histórias muito parecidas neste campeonato. Futebol de ataque, jogo vertiginoso, momentos de grande qualidade, mas algum menor rigor defensivo o que não permitiu às duas equipas os pontos desejados até então. E num jogo que se esperava assim, ele acabou mesmo por acontecer. O jogo foi partido de início ao fim, com a posse de bola dividida e as duas equipas a procurarem, pela sua qualidade, assumir as despesas do encontro. Os Tubarões foram muito fortes no segundo tempo, o Tiki-Taka teve no seu nº10 o seu principal criativo, que com um poker se tornou o grande quebra-cabeças do encontro numa partida que podia ter caído para qualquer um dos lados.

MCAC 3 – 2 The Gunners
JOGO ANIMOU NUM FINAL DE LOUCOS

Nesta jornada, os dois primeiros classificados, sem qualquer ponto perdido nas 2ª jornadas já disputadas, lutavam pela liderança, a ambas mostraram o porquê de se encontrarem nessa condição. O desafio começou com forte ascendente do MCAC, que entrou com grande intensidade e com as linhas subidas. Este domínio deu frutos quando o talento de Hélder Tavares desequilibrou a defesa dos Gunners e abriu o activo aos 8 minutos. A espaços os Gunners foram começando a criar perigo, mas ser efeitos práticos. O MCAC dava a ideia de ter o jogo controlado e dobraram a vantagem à passagem do minuto 18, com mais um bom trabalho individual, mas desta feita de Leandro Cabral, outro craque. Os Gunners podiam ter viajado para o intervalo com a desvantagem mínima, mas por ineficácia sua ou mérito do adversário, a bola não entrava.

Após o regresso das formações do balneário, o festival de golos falhados dos Gunners continuava, com o MCAC a ter cada vez mais dificuldades. O domínio passou de “pés”, com a turma vermelho a nunca baixar os braços. Decorria o minuto 40 quando se começou a fazer “justiça” no encontro. Rafael Fraga, um dos mais esclarecidos dos Gunners reduziu para a margem mínima e finalmente quebrou a forte barreira defensiva do MCAC. Balanceados pelo 1-2, o empate chegou logo de seguida, com João Oliveira a assinar o 2-2, que lançava a partida para um excelente final. Ambas os conjuntos queriam vencer, para assumir a liderança isolada, com os Gunners a criarem mais situações, mas o MCAC a apostar num perigoso contra-ataque. E foi com o os Gunners balanceados no ataque que mesmo sobre o final, o MCAC chegou ao golo decisivo por Helton Pereira que lhes permitiu vencer o encontro e assumir o 1º lugar desta prova. Parabéns a ambas as equipas, por mostrarem muita qualidade e lutarem com toda a lealdade pelos 3 pontos. O empate assentava bem, pois o MCAC dominou o 1º tempo, ao passo que o 2º pertenceu aos Gunners. Nesta equipa destaque para o “cérebro” David Pinto, enquanto no MCAC, Hélder Tavares e Leandro Cabral foram os rostos da vitória.

Já L’Amora 5 – 2 Trafa Team
ESTREIA A VENCER NUM JOGO DE QUALIDADE

Num jogo que batizou a estreia das duas equipas na competição, muita era a expectativa para perceber o que poderíamos esperar para este primeiro jogo de duas equipas que entraram com possibilidade clara de lutar pelos primeiros lugares. O jogo iniciou-se a bom ritmo, qualidade de parte a parte, trocas de bola e apontamentos individuais de qualidade e foi o Já L’Amora, com maior entrosamento, a chegar cedo à vantagem no marcador. Foram gerindo o jogo e aparecendo com qualidade em zonas de finalização, embora o Trafa Team tenha tentado sempre equilibrar e procurar desequilíbrios no adversário para fazer golo. Foi isso mesmo que conseguiu, mas a forma como o Já L’Amora foi mais eficiente nas suas acções permitiu-lhe sair deste jogo com uma vitória justa.

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