NO BARREIRO A LIDERANÇA DIVIDE-SE A QUATRO

Barreiro Série 2

CDR 4 – 5 F-Street
F-STREET REMONTOU RUMO À VITÓRIA

Jogo entre duas equipas que procuravam ainda a primeira vitória na prova. Cedo o CDR se adiantou no marcador por intermédio de Ruben Festas mas o F-Street por intermédio de Bruno restabeleceu a igualdade pouco depois. O jogo estava intenso e as duas equipas iam falhando algumas oportunidades flagrantes para voltarem à vantagem. Foi em cima do intervalo que o CDR passou para a frente mas no minuto seguinte o F-Street voltou a empatar as contas do jogo. O segundo tempo foi de loucos. O CDR entrou forte e voltou a estar em vantagem mas o F-Street encontrou-se no jogo, equilibrou as suas peças, começou a ganhar mais duelos individuais e conseguiu mesmo vencer a partida, com grande destaque para Bruno que com um hattrick foi o homem do jogo.

Os Condeços 2 – 4 AM Paiva
FORÇA DO COLECTIVO FOI DECISIVA

Aguardava-se um bom jogo entre duas equipas que têm dado bons sinais na prova e eu só nos pormenores não têm conseguido mais pontos do que os actuais na tabela classificativa. O jogo começou intenso, equilibrado, mas foi Miguel Ferreira a desbloquear o placard pela primeira vez a favor do AM Paiva. A equipa praticava um futebol atraente, com bons envolvimentos e triangulações entre os elementos mais ofensivos e pouco depois do primeiro chegou o segundo. Os Condeços reagiriam já perto do intervalo e reduziram, já depois de terem enviado duas bolas ao travessão. No segundo tempo Stiven empatou o jogo mas Sérgio Paiva pouco depois voltou a colocar a sua equipa na frente. O jogo estava bom, muitas situações de finalização nas duas balizas mas foi Edgar Batista a fechar o jogo, numa finalização oportuna e a dar os primeiros três pontos da época para o AM Paiva.

Lagus FC 7 – 0 Grupo Sampa
LAGUS SOMA E SEGUE

Estávamos na perspectiva de um encontro entre duas equipas em momentos diferentes na prova. O Grupo Sampa na estreia a dar boas indicações mas a não conseguir, ainda, traduzir em pontos os bons desempenhos, ao passo que o Lagus FC assume-se como candidato e só com vitórias procurava dar seguimento ao seu momento. O jogo começou bem para a equipa do Lagus e antes dos 10 minutos já vencia por 2-0. Bons envolvimentos colectivos na procura da melhor solução para finalizar, davam à equipa segurança e margem na posse e os seus elementos mais criativos iam aparecendo com qualidade em zonas de finalização. O Grupo Sampa procurava reagir mas a equipa era competente defensivamente, faltando-lhe outra criatividade no último terço para assustar o Lagus. No segundo tempo a toada do jogo manteve-se e apesar do Sampa tentar equilibrar, os rapazes do Lagus com outro ritmo e qualidade na zona de definição construíram mais uma vitória que os deixa no pelotão da frente da competição.

Plascart 3 – 1 FasterFix
VITÓRIA SUADA E ARRANCADA A FERROS

Acabou por ser dos jogos mais emotivos da ronda e cedo se percebeu porquê. Muito ritmo, muita intensidade, todas as bolas disputadas como se fossem a última e duas equipas de qualidade que só a vitória interessava para corresponder às suas expectativas para esta competição. O jogo não começou a todo o gás só no ritmo. Também no marcador houve mexidas rápidas. Primeiro foi Amândio Ramião que desequilibrou pela esquerda e atirou para o fundo da baliza do FasterFix. No minuto seguinte o FasterFix reagiu e empatou por Vasco Botelho dentro da área após alguma confusão no seguimento de um lance de bola parada. O jogo estava numa velocidade impressionante e, por isso, as equipas estavam algo precipitadas na zona de decisão o que não permitiu muitos momentos de finalização. O jogo não estava fácil e só em desatenções parecia ser possível voltar a fazer perigar qualquer uma das duas balizas. Não foi por isso de estranhar que só nos últimos 10 minutos o marcador tenha voltado a funcionar. A Plascart estava a aproximar-se e conseguiria mesmo voltar à vantagem pelo suspeito do costume, Amando Ramião numa boa finalização ao segundo poste deu vantagem à equipa com Giló de cabeça a fazer o 3-1 com que se fechou o encontro.

Barreiro Stara Zagora 5 – 1 Canarinhos F7
STARA NÃO VACILA E VOLTA A VENCER

Jogo feito sob condições climatéricas adversas e entre duas equipas que só a vitória interessava. O Barreiro, crónico candidato ao título queria vencer para continuar a somar junto ao pelotão da frente e os Canarinhos queriam tentar chegar a esse mesmo grupo e tinham aqui um teste de fogo. Contudo o jogo começou de feição para o Stara e cedo se sentiram confortáveis no encontro com Hugo Lúcio a inaugurar o marcador. Dede voltaria a marcar para o Stara mas os Canarinhos reagiram pelo seu capitão Hugo Fernandes. Só que Huguinho voltou em cima do intervalo a colocar o Stara com margem e acabou por condicionar um pouco a segunda parte, que apesar das muitas tentativas dos Canarinhos de procurar reduzir o marcador, o Stara fruto da sua maior experiência e pragmatismo marcaram 2 golos em momentos chaves da segunda parte e voltaram a somar três pontos.

AQUELA EQUIPA JUNIORES 4 – 3 CHAPE SC
JOGO DE EMOÇÕES FORTES DECIDIDO NUMA DEFESA INCRÍVEL

O líder do campeonato Aquela Equipa de Juniores tinha pela frente um teste de fogo frente a uma equipa que qualquer que seja o adversário dá sempre muito por muito caro o jogo e exige o máximo de todos os adversários que os queiram defrontar. E o jogo mais difícil ficaria para Aquela Equipa de Juniores quando André Ribeiro no primeiro minuto de jogo colocou o Chape na frente. Reagiram os miúdos por Miguel Matos num grande cabeceamento após um canto e Paulo Matos pouco tempo depois rematou cruzado para dar vantagem à sua equipa. Só que o golo de Betinho à meia volta deixou tudo empatado e incerteza no marcador. No segundo tempo os “miúdos” voltaram com todo o ritmo e num golaço Miguel Matos colocou a equipa na frente e Bruno encostou dentro da área para o 4-2. O jogo parecia que estava decidido mas isso nunca se pode dar garantido contra o Chape. Que coração da equipa a reduzir por Daniel Magro a 5 minutos do fim e encostaram completamente Aquela Equipa de Juniores às cordas, tendo mais do que um situação para empatar. Já nos descontos, numa situação na cara do golo, uma defesa inacreditável de Pardana evitou o empate e garantiu três pontos muito suados à equipa que mantém-se líder da prova, em mais uma demonstração de força do Chape apesar da derrota.

PinhalNovo Série 3

Desportivo Sul United 5 – 2 AA Confidente
DESPORTIVO ASCENDE À LIDERANÇA

Num encontro entre duas equipas que no último confronto tinham proporcionado um excelente jogo de futebol, o mesmo se aguardava para o encontro da tarde de Domingo. Só que cedo o Desportivo mostrou que vinha com outra intenção e controlou o jogo quase e início ao fim. Apesar das muitas tentativas do Confidente, o Desportivo dispôs de várias oportunidades de golo que poderiam ter dilatado ainda mais o resultado. Foram uma equipa mais organizada e isso revelou-se no resultado. O AA Confidente, entrou cedo a perder e não conseguiu dar a volta aos acontecimentos, passando a maior parte do tempo a defender, ainda assim, conseguiram fazer 2 golos que deixam a equipa com boas perspectivas para desafios futuros.

Bairro do Liceu 4 – 5 Colinho
DANILO DE REMONTADA DÁ VITÓRIA INCRÍVEL

Foi o jogo grande da ronda. Tornou-se um jogo muito bem disputado, entre duas equipas fortes e equilibradas. As duas equipas procuravam assumir controlo do jogo e submeter o adversário ao processo defensivo mas o marcador foi sempre alterando ao longo do jogo. O Bairro Liceu esteve a ganhar por 4-3, num jogo cheio de grandes momentos, mas o Colinho mostrou que não é uma equipa qualquer. Reorganizou-se, partiu para cima e consegue o empate e dá a volta ao marcador perto do fim, numa remontada incrível, após um lance monumental de Danilo que ultrapassou vários adversários e atirou para o fundo das redes dando três pontos saborosos ao Colinho.

Sadinos 10 – 2 Galácticos FC
MASCARENHAS VOLTOU E COM QUE CLASSE

Numa partida entre duas equipas de velhos conhecidos, o favorito eram os Sadinos mas os Galácticos entraram bem nesta prova e procuravam aqui mostrar que podem bater o pé aos “grandes”. No entanto a forma como os Sadinos abordaram o encontro foi elucidativa que não querem deixar fugir hipóteses de estar na frente nesta prova. Um futebol fluído e eficaz, assentes na capacidade transporadora de Mascarenhas, os Galácticos procuraram fechar espaços e sair com certeza mas não foi fácil travar os elementos dos Sadinos. Uma vitória por números esclarecedores acabou por revelar as diferenças entre as duas equipas neste encontro.

Atlético de Setúbal 3 – 3 Portela Cafés
PARTES DISTINTAS SÓ PODIA DAR EMPATE

Estreia do Atlético de Setúbal na prova frente ao Portela, duas equipas de qualidade que prometem este ano andar pelos lugares cimeiros e o encontro revelou isso mesmo. Jogo que começou equilibrado, mas cedo se percebe que o Atlético de Setúbal vem com maior capacidade nos duelos e consegue fazer 3 golos após boas jogadas coletivas, chegando mesmo cm alguma facilidade a zonas de finalização mas acabou por desperdiçar alguns lances que acabariam por se revelar importantes mais tarde. O Portela Cafés, reagiu muito bem ao desperdício da equipa adversária, entrou com outra moral na segunda parte, reduziu cedo e esse golo deu perspectivas à equipa para lutar por todos os momentos do jogo, onde acabou mesmo, às costas de Nico, que com um hattrick, deu o empate ao Portela e dividiu pontos neste encontro, num grande jogo de futebol.

Amora Série 1

MCAC 10 – 4 CCF All Stars
LÍDERES VOLTAM A VENCER

Ambos os conjuntos a iniciarem a partida, partindo do sistema 3x1x2 e tentando imprimir velocidade ao seu jogo ofensivo, com transições rápidas para tentar surpreender o seu adversário. A equipa MCAC apresentou um jogo mais ligado e com maiores rotinas entre os seus elementos, cortando melhor as linhas de passe do adversário e permitindo um melhor equilíbrio defensivo. Conseguindo desde logo uma boa posse de bola o que lhe permitiu chegar cedo á vantagem de 2-0. O CCF All Stars através de duas jogadas bem concluídas, praticamente seguidas, consegue o empate, ganhando desde logo mais confiança. Esse período foi aquele onde o equilíbrio entre as duas equipas ainda ocorreu.

A partir da segunda metade da primeira parte o MCAC ganhou superioridade nos diversos aspetos do jogo, com destaque para o menor número de passes errados, o que levou o adversário a ter menos bola e a cometer mais erros defensivos. Assim e até ao intervalo resolveu praticamente o jogo a seu favor marcando mais 4 golos, encontrando-se o resultado nesse mesmo período de descanso em 6-2. Uma segunda parte não muito destinta da primeira, onde os CCF All Stars embora continuando a lutar no meio campo, a sentirem dificuldades em manter a posse de bola, após as recuperações defensivas, perante um oponente mais entrosado e pelo que demonstrou, mais experiente.

A referida equipa do CCF All Stars, tem vários jogadores muito bons tecnicamente, mas que por vezes não funcionaram tão bem como coletivo, chegando o adversário aos 10-2, também em parte pela forma mais prática e eficaz como finalizavam, não adornando muito os lances. Resultado final de 10-4, com a equipa vencedora a demonstrar ser bastante forte individual e coletivamente, perante um adversário com potencial, mas com alguns aspetos a melhorar nessas referidas componentes individual e coletiva.

Rosana Bar 5 – 4 Tubarões Imigrantes
JOGO DE LOUCOS DECIDIDO NOS PORMENORES

Segundo jogo do dia e o primeiro de 2 encontros onde a emoção, a entrega e o bom desempenho dos jogadores ocorreu até ao apito final. Sempre com diversas oportunidades de golo em ambas as balizas. Jogo entre duas boas equipas que privilegiaram o sistema 3x1x2, como a generalidade das equipas da nossa liga. Esta talvez a partida mais equilibrada de todas.

De ambos os lados a transição ofensiva era iniciada nos seus guarda-redes que tinha normalmente continuidade nos defesas laterais que após a receção de bola procuram o companheiro mais próximo, tentando sempre sair em posse de bola. O Rosana Bar, por vezes um pouco mais rápido e jogando mais na profundidade, enquanto os Tubarões Imigrantes, também privilegiando a posse de bola, mas lateralizando mais o seu jogo ofensivo.

Mesmo procedendo às substituições com o objetivo de ir refrescando ambas os intervenientes, o jogo manteve-se sempre num ritmo alto com jogadas bem delineadas, tornando a partida agradável. Ao intervalo o resultado era de 2-1 para a Rosana Bar. Na segunda parte o jogo manteve o equilíbrio e a emoção proporcionando ao público bons momentos futebolísticos. Um momento importante do jogo ocorreu quando o Rosana Bar se adiantou no marcador por 3-1, numa jogada rápida a dois toques e pela primeira vez um dos conjuntos a ganhar uma vantagem maior do que 1 golo de diferença.

Os Tubarões Imigrantes embora com menos intensidade, continuaram a tentar mudar as coisas e após terem enviado uma bola ao poste, conseguiram novamente ânimo e depois de reduzirem quase conseguiram o empate a 3-3. Uma palavra para os últimos 10 minutos, os melhores de todo o jogo, com os jogadores a revelarem já algum desgaste físico, então jogo abriu e os ataques conseguiram suplantar as defesas em mais 4 ocasiões, duas para cada lado, respondendo uma equipa sempre ao seu oponente. Assim o resultado final foi de 5-4, recheado de bons momentos como tenho vindo a referir, com uma nota para o guarda-redes da equipa vencedora pelas excelentes defesas efetuadas no período final e que mantiveram a sua equipa em vantagem.

Tiki-Taka QuimBocas 7 –  8 The Gunners
GUNNERS SÓ SABEM VENCER

Este jogo tal como o anterior foi equilibrado e resolvido, na maior eficácia revelada pela equipa vencedora, os The Gunners. Estes mostraram ter argumentos quer ofensivos, quer defensivos para vencer qualquer equipa. Jogam num modelo de jogo de futebol apoiado e tentando sempre encurtar os espaços após as percas de bola. Ao intervalo o resultado era de 2-3 para os The Gunners.

A equipa vencida é constituída também ela por bons jogadores, embora em alguns períodos tenha revelado algum descontrolo emocional, descorando as marcações, embora empregando sempre uma grande entrega na disputa de todos os lances, principalmente no sector ofensivo, com movimentos e gestos técnicos perigosos para o adversário. Os vencedores, também eles com boas rotinas criadas e processos bem orientados e com jogadores que revelaram controlo e tranquilidade nas fases mais repartidas do desafio, demonstrando em muitos dos seus elementos a participação em variadíssimos jogos a nível federativo/associação que certamente lhe trazem uma melhor leitura do jogo.

Quando o marcador se encontrava em 4-8 e o jogo aparentemente controlado e resolvido o Tiki-Taka QuimBocas já perto do final com dois golos, tornou os derradeiros minutos mais intensos e disputados, na procura da vitória de ambos os lados, com destaque para o seu jogador Carlos Lopes, que fez 3 golos. Ambas as equipas revelaram ter argumentos para serem candidatas, quanto aos The Gunners e perante equipas como o adversário desta noite não podem dar confiança ao seu opositor, com a probabilidade de não conseguir a vitória final, embora tenha também havido mérito do adversário que manteve o seu jogo, baseado em combinações ofensivas e velocidade na circulação de bola, mesmo em desvantagem. Tratando-se de jogos realizados entre jogadores amadores a qualidade foi muito boa, bem como o tipo de jogo praticado por ambos, jogando sempre pela positiva e procurando a vitória de forma esforçada, equilibrada e vistosa.

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