MARVILLA MANTEM PERSEGUIÇÃO AOS LÍDERES
Doca de Belém 0-13 Vira e Cruza
RESPEITAR O ADVERSÁRIO É O MELHOR CAMINHO PARA A VITÓRIA
Vira e Cruza a entrar para o jogo com a obrigação de obter os três pontos, para manter a luta do campeonato acesa até ao final. Vitória que se começou logo a construir nos minutos iniciais, com João Reis a marcar por duas vezes, apesar da primeira oportunidade da partida até ter sido para a equipa de Belém na qual o guarda redes Gonçalo Canto se impôs com sucesso. A equipa do Vira e Cruza a optar por defender de forma recuada e se isso lhe permitia recuperar a bola e sair rapidamente para o ataque o que originou o terceiro golo, também permitia à Doca de Belém ter mais bola. A meio da primeira parte a equipa de Filipe Rodrigues a começar a fazer um pressing no campo todo e com isso a recuperar mais bolas em zonas proibitivas para o seu adversário, tendo conseguido aumentar a vantagem para 0-7. Pelo meio Jorge Tavares (Doca) por duas vezes esteve perto de marcar mas a finalização não foi a melhor, e João Lino (Vira e Cruza) a desperdiçar uma grande penalidade.
Na segunda parte a partida foi jogada a um ritmo mais baixo, apesar do domínio óbvio da partida. Jorge Teixeira na baliza do Doca de Belém ia fazendo os possíveis e os impossíveis para parar o marcador mas sem sucesso, sendo que lá na frente Carlos Aranda ia tentando desequilibrar mas a faltarem-lhe apoios. Bedamatcha Có a bisar e Daniel Jesus com um hat-trick no segundo tempo a serem as figuras da segunda parte. João Lino, ele que depois de desperdiçar duas grandes penalidades, também conseguiu fazer o gosto ao pé. O jogo a terminar com a vitória do Vira e cruza por 13-0, que lhes permite entrar para os jogos decisivos na luta pelo titulo.
O Trem 6-2 Queluz FC
JOGO QUENTE DENTRO E FORA DAS 4 LINHAS
Duelo entre equipas com objectivos diferentes neste momento no campeonato e mesmo que ambas lutem sempre pelos três pontos, a equipa do Trem a precisar mais da vitória na luta intensa pelo primeiro posto.
O jogo a começar equilibrado mas com um maior ascendente para o Trem, com o Queluz FC a defender em bloco e de forma recuada. Apesar de algumas ausências para a equipa de Queluz a estratégia a ser bem montada, não só a nível defensivo como no ataque, apostando em transições rápidas saindo em velocidade depois de recuperar a bola perto da sua área. Fábio Esteves aos 6 e Nuno Cunha aos 8 a serem eficazes e a colocarem o resultado num 0-2. O Trem apesar de se ver numa situação desconfortável não colocou tudo em causa e foi atrás da recuperação, dando o exemplo o capitão de equipa, com um golo ao segundo poste livre de marcação (1-2). O Queluz a sentir nesta fase algumas dificuldades e a pedir o seu time out de forma inteligente tentando resolver as questões defensivas e acalmando o ritmo da partida. Mas se conseguiram resolver os erros defensivos, o ritmo não baixou, num duelo de grande intensidade jogado mais com o coração do que com a cabeça, e com oportunidades para os dois lados. Aos 18 minutos um dos momentos do jogo, Pedro Pinto (QFC) a ter a possibilidade de marcar mas o remate a sair ao lado e na resposta Nelson Pinto a ser eficaz, num remate cruzado com a bola ainda a bater no poste antes de entrar. Até ao intervalo Fábio Oliveira ainda teve a possibilidade de colocar a sua equipa na frente mas o remate em boa posição saiu ao lado.
Se na primeira parte o golo de André Lopes tinha sido importante, o seu segundo golo no jogo ainda foi mais, já que colocou a sua equipa pela primeira vez na frente do jogo. O Queluz a tentar reagir mas o cansaço era evidente num jogo quente dentro e fora do campo, e nem a chegada de Edgar Mateus fez a diferença. Fábio Oliveira que no primeiro tempo esteve sempre muito marcado a ter mais espaço nos minutos finais e a não perdoar: primeiro num movimento de pivot a receber de costas e a rematar colocado e depois a ganhar na frente e na cara do guarda redes a ter a cabeça fria de fazer um chapéu milimetrico.
O jogo a terminar com a equipa do Trem a celebrar os três pontos conquistados de forma dura e frente a um adversário que se tem mostrado sempre difícil de ser batido.
Marvila Jovem 6-2 Cracks e Pereira
MARVILA AINDA ACREDITA
Equipa de Marvila a chegar a este jogo a saber que tinha de vencer para manter a perseguição aos lideres mas contra uma equipa dos Cracks que também lhes queria roubar o lugar no pódio.
O jogo a começar com as equipas rematadoras, tendo espaço entre os 5 e os 10 metros mas o acerto não era o melhor. Do lado Do Marvila Jovem o nº 19 Cláudio Santos e Rúben Costa a terem as melhores oportunidades para a sua equipa enquanto João Silva e Fábio Lopes também não conseguiram fazer melhor para o lado dos CeP. A meio do primeiro tempo a equipa do MJ a começar a dominar o jogo enquanto os Cracks iam tentando jogar no pivot de forma mais direta. O primeiro golo a nascer aos 15 minutos, com Rúben Costa a flectir para o centro tirando o defesa da frente e batendo o guarda redes Dásio Ferreira. O golo a dar uma maior energia à equipa que em poucos minutos consegue passar de um resultado de 0-0 para um 3-0, com Mauro Gonçalves a bisar antes do intervalo.
Se os minutos finais da primeira parte foram complicados para a equipa dos CeP, os minutos iniciais da segunda também não foram os melhores, com mais dois golos sofridos em três minutos (5-0), tendo Bruno Cardoso conseguido reduzir para os Cracks e Pereira (5-1). Numa parte jogada com um ritmo mais baixo foram menos as oportunidades de golo com o passar dos minutos, no entanto Cláudio Santos a conseguir marcar, juntando assim um golo à assistência para golo no primeiro tempo (6-1). Em cima do apito final, João Silva a realizar um passe na diagonal para Fábio Lopes que consegue marcar colocando assim o resultado em 6-2.
Vitória importante do Marvila Jovem, que se impõe de forma categórica frente a um adversário que ainda acreditava no pódio, levando agora a luta a três para as ultimas jornadas.