GUNNERS GANHAM JOGO GRANDE E PALHOTA SOMA E SEGUE
Liga de Inverno
Chape 3 – 6 Canarinhos
AYUK FOI A CHAVE DO DESAFIO
Grande partida de futebol, que começa com uma boa entrada dos Canarinhos, mas é o Chape que se adianta num penalti convertido pelo Jaime Morgado. Mas os Canarinhos dão rapidamente a volta, com o empate a surgir num bom remate de fora da área do Hugo Fernandes, e num livre direto do Paulo Dias. A equipa do Chape parecia atordoada, e o Emanuel Ayuk faz o 3-1 aos 13 min, numa insistência, e o 4-1 aos 14 min num bom trabalho dentro da área. O Chape foi obrigado a correr atrás do prejuízo, e paulatinamente começa a aumentar a intensidade e a reagir, conseguindo reduzir aos 20 num remate de fora da área do Wilson Barbosa. A segunda parte começa com uma boa entrada do Chape, mas com os Canarinhos sempre a ameaçar em contra-ataque. Aos 34 os Canarinhos fazem o 5-2 pelo Paulo Dias na recarga a um livre, mas logo o Chape reduz pelo André Ribeiro em contra-ataque, aos 36. Mas no pontapé de saída desse golo, um lance combinado dos Canarinhos permite ao Emanuel Ayuk completar o hattrick em grande estilo, e decidir a partida, pois apesar de o Chape nunca baixar os braços, as forças e o ânimo já não eram suficientes para incomodar verdadeiramente os Canarinhos, que venceram justamente.
Condeços 0 – 4 FasterFix
FASTERFIX EXPLOROU O TUDO OU NADA DOS CONDEÇOS
Os Condeços estrearam-se no torneio apresentado um arriscado 3-1-2, contra o 3-2-1 do FasterFix. Depois de um início equilibrado, o FasterFix começa a desequilibrar a seu favor com (mais) um espetacular remate do meio-campo do Ruben Vieira a resultar no 0-1 aos 7 min. Aos 15, uma boa combinação do ataque resulta no 0-2 pelo Nuno Vilhena. Os Condeços reagem, mas a finalização nada quer com eles, e acumulam falhanços junto à baliza, alguns inacreditáveis. Nesta fase a iniciativa é dos Condeços, que no entanto nem sempre definem da melhor forma. A segunda parte começa no mesmo tom, com o Vasco Botelho do FasterFix a salvar em cima da linha de golo um remate do Steven Lopes. Aos 35 dá-se o momento do jogo, com um golo do André Brites, recebendo a bola em voo vinda de um passe longo, rodando sobre o defesa e rematando sem hipóteses. Grande golo! Os Condeços tentam ainda reagir, e tem uma boa chance, com um remate de cabeça do Patrick Delgado depois de um ótimo trabalho do José Carlos; mas a equipa começa a organização, e cai na anarquia tácita, não surpreendendo que o FasterFix amplie para 0-4 aos 47, pelo Vasco Botelho.
AA Confidente 3 – 6 Atlético Setúbal
ATLÉTICO FOI MAIS PODEROSO E VENCEU
A primeira jogada de perigo do jogo pertenceu à equipa do Confidente que rematou por cima da trave. Minutos depois é marcada uma grande penalidade a favor do Confidente por mão na bola por parte do Atlético. Um a zero no marcador mas por pouco tempo, já que Fábio Rosa iria igualar o resultado na jogada seguinte. O Confidente continuaria a pressionar a defesa adversária. Depois seria a vez de o Atlético beneficiar de uma grande penalidade já que o guarda-redes adversário derrubou o jogador dentro da grande área. Mauro Costa converteu o penalti, ficando a sua equipa na frente do marcador. O Atlético iria aumentar a vantagem, já que Hélder Simões, numa jogada individual passa por 3 adversários e no ressalto de um corte da defensiva adversária recupera a bola e remata para o fundo das redes. Minutos depois surge nova grande penalidade para o Confidente, bem marcada, por Hugo Canato que marcou à “Panenka”. Ainda na 1ª parte mais um penalti convertido por Tiago Rosa do Atlético. Numa 2ª parte não menos intensa que a primeira é a Confidente que marca primeiro após André Pinto fintar o guarda-redes adversário. O Atlético subiu as linhas e entre bolas à trave e boas defesas do guardião adversário ainda conseguiu marcar 2 golos, fixando o resultado em 3 a 6.
FC Colinho 6 – 3 Ídolos da Rua
SEGUNDA PARTE AO COLINHO PARA A VITÓRIA
O jogo começou muito equilibrado, com oportunidades de golo para ambas as equipas, no entanto foi o Colinho que abriu o marcador. Fábio Santos receciona uma bola vinda do primeiro terço do campo e de costas para a baliza penteia a bola para o fundo das redes desbloqueando o marcador. Hugo Santos dos Ídolos, em resposta ao golo sofrido empata a partida com um remate em estilo trivela. As equipas até ao intervalo marcaram mais um golo, sendo que o dos Ídolos surgiu da recarga de uma grande penalidade convertida por Miguel Gil. Na segunda parte os jogadores demonstravam imensa vontade de chegar à vitória. O jogo continuava muito bem disputado. Foi então que surgiu o golo que permitiu aos Ídolos da Rua igualar a partida. Minutos depois surge outra nova grande penalidade que Fábio Santos não desperdiçaria. Até ao final da partida o Colinho conseguiu marcar mais 2 golos, sendo que o penúltimo teve origem num mau atraso para o guarda-redes dos Ídolos que permitiu a Ruben Lopes picar a bola por cima deste e fazer um hattrick.
Portela Cafés 3 – 3 Bairro do Liceu
GUARDIÃO DO PORTELA MERECIA MAIS
O 3º jogo da noite pôs frente a frente duas equipas muito competitivas e determinadas. Foi um jogo muito intenso, onde ambas as equipas tinham muita vontade de vencer. As primeiras melhores jogadas e combinações pertenceram à equipa do Portela que conseguiu chegar ao golo por Vasco Gonçalves. Nos últimos quinze minutos da primeira parte o Bairro do Liceu subiu muito no terreno. Tentavam alcançar a baliza adversária através da velocidade dos seus alas e ainda meteram o guarda-redes do Portela à prova, mas sem conseguir chegar ao empate até ao intervalo. Já na segunda parte o 2-0 chegou aos cinco minutos pelos pés de André Rosa na conversão de uma grande penalidade. O Bairro do Liceu voltou a intensificar o seu jogo e logo a seguir mandou uma bola ao posta da baliza. Quem esteve em grande destaque neste jogo foi o guarda-redes do Portela que confiante, defendia e alcançava todas as bolas perigosas ajudando assim a sua equipa a manter a superioridade no marcador. Apesar da sua excelente prestação, eis que o Bairro do Liceu chega ao golo aos quinze minutos por Jorge Santana que foi assistido por Ion Gori que marcaria 3 minutos depois. A igualdade estava restabelecida e até ao final do jogo cada equipa marcaria mais um golo, sendo o 3-3 um resultado justo, mas ao mesmo tempo dececionante para o guarda-redes do Portela que tudo fez para defender a honra da sua equipa.
Desportivo Sul 8 – 2 Bridgestone
PEDRO RAFAEL DE GRANDE NÍVEL A CARBURAR O DESPORTIVO
A noite sorriu para o Desportivo Sul United que venceu o Bridgestone por 8 a 2. Nos primeiros minutos o Desportivo dominou o jogo e foi de penalti que surgiu o primeiro golo da equipa. Pedro Rafael não desperdiçou a grande penalidade nem, minutos depois, a assistência de Nuno Caldeira, marcando duas vezes para a sua equipa. Vítor Gomes também deixaria a sua marca no jogo e aumentaria a vantagem do Desportivo. Pedro Rafael voltaria a marcar mais duas vezes na primeira parte. O 5-0 surge pelos pés Mário Coutinho após assistência do irrequieto Pedro Rafael. Até então a eficácia do Sul United era de 100%. O Bridgestone conseguiria marcar um golo antes do intervalo. Na 2ª parte Ivo Miguel marcaria o segundo golo dos Bridgestone, bisando na partida. Até ao apito final o Desportivo marcaria mais dois golos. Pedro Rafael adicionava mais um golo à sua conta pessoal e Cláudio Santos também marcava nesta partida. Jogo tranquilo para a equipa vencedora.
NEP 2 – 3 The Gunners
JOÃO FERNANDES FOI O ÀS DOS GUNNERS
Jogo grande na Amora entre dois grandes candidatos a vencer esta Liga de Inverno. O jogo começou com as duas formações, velhas conhecidas, a tentarem adiantar-se e foi mesmo os Gunners a chegarem ao primeiro golo pelo inevitável Pedro Rocha. O NEP acabou por empatar logo no minuto seguinte por Bruno Branco, com os Gunners, já em cima da hora para o intervalo, a chegarem mesmo ao golo que lhes dava vantagem e atirava a equipa para uma posição confortável no segundo tempo. O NEP entrou com tudo para o reatamento e conseguiu logo no recomeço chegar à igualdade por Vítor Inácio, mas os Gunners, fruto da qualidade e maturidade que apresentam nos momentos cruciais, chegaram mesmo ao golo que lhes valeu o triunfo, pelo seu artista João Fernandes, que permitiu mais uma vitória para a equipa nesta prova.
Divisão de Elite
RedDevils 1 – 7 Barreiro Stara Zagora
STARA SÓ SABE VENCER E COM QUE QUALIDADE
Jogo de capital importância para os RedDevils na Amora, que tinham de conseguir vencer para relançar-se na luta. Só que pela frente tinham os favoritos Barreiro Stara Zagora. O jogo começou com estudo mútuo das duas equipas, sem muitas ocasiões de golo, embora a Stara fosse aos poucos tendo controlo do encontro. Meio contra a corrente do jogo, os RedDevils chegaram ao golo e pareciam assustar o Barreiro. Só que numa bola parada bem delineada por Mouro, chegou o golo do empate, com Nuno Dias pouco depois a aparecer novamente nos momentos cruciais e a atirar a sua equipa para a vantagem. O jogo chegou em aberto ao intervalo, mas o reatamento do Stara foi fortíssimo, com dois golos de rajada, por Nuno Dias e Mouro a bisarem. Com o 1-4 no marcador, os RedDevils acabaram por sentir que não iam conseguir tirar muito deste jogo, e a Stara acabou por, já confortáveis no encontro, realizar uma excelente gestão do jogo, com muitos momentos de bom futebol, baseado na circulação e posse, acabando por dilatar o resultado, com destaque para o hattrick de Nuno Dias.
MCAC 2 – 4 UD Palhota
PALHOTA RIMOU COM EFICÁCIA E VOLTOU A VENCER
Jogo importante para as duas equipas no Laranjeiro. O MCAC depois da vitória conclusiva sobre o Ba-yern na semana anterior, tinha de vencer para chegar perto dos lugares de apuramento, mas o UD Palhota somava só vitórias e vinha com margem de erro para esta partida. E o jogo até começou da melhor forma para os homens do PinhalNovo que logo aos 3 minutos se adiantaram no marcador por Rafael Morais. O MCAC começou então a pegar no jogo e foi criando várias situações para poder empatar mas a organização defensiva do Palhota e muito desacerto na finalização dos homens da casa levaram o jogo para o intervalo sem mexidas no placard. No segundo tempo a toada manteve-se, o MCAC procurou o empate com todas as suas armas mas André Cadimas fez o 2-0, um balde de água gelada para os caseiros. Foi Fábio Coelho a dar um pontapé no marasmo da finalização e reduziu distâncias. Quando se pensava que o jogo poderia mudar, o Palhota, numa exibição extremamente eficaz e coesa, voltou à vantagem segura, com Cadimas, num excelente gesto técnico de cabeça, a fazer o 1-3. O MCAC voltou a reduzir por Varela, mas já perto do apito final, Edson apareceu em zona de finalização e fechou o jogo numa vitória muito importante para a equipa do Palhota num encontro onde a eficácia foi o grande factor diferenciador entre as duas equipas.
Youngs 5 – 4 Ba-yern
REMONTADA DÁ VITÓRIA AOS YOUNGS
Desafio entre duas equipas que vinham de derrotas, pelo que só a vitória interessava. E a toada do jogo demonstrou isso mesmo, com as duas formações a apresentarem um estilo muito baseado na transição e no ataque rápido. No primeiro minuto de jogo, foi Erick a aproveitar uma dessas situações e a colocar a sua equipa na frente. Só que o Ba-yern veio para cima e ainda antes dos vinte minutos fez a reviravolta, com Miguel Dias e Pedro Valente a virarem o jogo. Os Youngs empataram e foi com a igualdade no marcador que o resultado chegou ao intervalo. No segundo tempo, Vítor de Sousa colocou a sua equipa novamente na frente do marcador, com os Youngs a empatarem por Éder. Só que no minuto seguinte, Valente voltou a colocar os rapazes do Barreiro na frente. O jogo estava intenso, equilibrado, e os Youngs, inspirados pela irreverência de Edmilson Semedo, chegaram mesmo à vitória. Primeiro foi Jonathan a empatar, e o mesmo jogador, inspirado pelo golo, fez o gosto ao pé já perto do apito final, dando os três pontos à sua equipa, num jogo intenso onde a vitória poderia ter caído para qualquer lado.
Buddies Drunk 8 – 6 Sadinos
ASSALTO FINAL DO BUDDIES COM CHIQUINHO EM DESTAQUE
O jogo grande da noite acabou por ser o encontro dos Sadinos frente ao Buddies. Duas equipas em momentos diferentes, com os rapazes de Setúbal a somarem só vitórias esta época, ao contrário do Buddies que depois de ter vencido a sua série, perdeu os dois primeiros jogos da divisão de Elite. Grande começo de jogo para os homens da casa, com Cris a aparecer em excelente posição depois de um passe de Pires e a fazer a bola passar por cima do guardião dos Sadinos. A equipa reagiu e chegou à igualdade, tendo passado para a frente por intermédio de Vasco Gomes, num golo monumental de pontapé acrobático. Reagiu o capitão Cirilo num livre directo irrepreensível, só que Vasco Gomes voltou a fazer o gosto ao pé e colocou a sua equipa novamente na frente, desperdiçando mesmo em cima do intervalo uma grande penalidade. O Buddies sentiu que podia tirar algo mais do jogo, mas o hattrick de Vasco Gomes parecia ditar o desfecho do desafio. Só que estávamos a assistir a uma grande partida, extremamente bem jogada e a grande velocidade, e o Buddies foi explorando a qualidade individual dos seus jogadores, reduzindo distâncias, aparecendo então em jogo o seu temível avançado Chiquinho que colocou a sua equipa a vencer, com Valter, pelo meio, também a fazer o gosto ao pé. Os Sadinos empataram de grande penalidade, já perto do fim do encontro, mas Pires colocou o Buddies a vencer e já em cima da hora, Valter foi ao segundo andar e atirou a contar de cabeça para o 8-6 final.