GUNNERS E CONDEÇOS REGRESSAM COM TUDO
MCAC 9 – 1 Tubarões Imigrantes
JOGO COM DUAS PARTES DISTINTAS
Jogo de abertura da nova época na Amora. De um lado o MCAC, uma equipa que na última temporada ficou à beira da final nacional, frente aos Tubarões Imigrantes, um estreante que procurava já neste primeiro encontro mostrar as suas qualidades. O jogo começou com o MCAC a assumir a posse de bola e a tentar entrar no último reduto dos Tubarões. Só que os Tubarões demonstraram neste jogo ter um trunfo muito valioso: um guarda-redes de grande qualidade que ia parando tudo o que havia para defender. Só à passagem dos 10 minutos Leandro Cabral desbloqueou o jogo, mas os Tubarões num lance confuso dentro da área fizeram a igualdade. Só em cima do intervalo o MCAC conseguiu finalmente ganhar algum ascendente em termos de marcador com o bis de Leandro e o golo de Rodrigo. No segundo tempo tudo acabou por ser diferente, muito graças ao melhor posicionamento em campo dos jogadores do MCAC e à liberdade que Heta e Leandro iam tendo no ataque. Os Tubarões foram tentando parar os problemas mas foi difícil face à muita qualidade individual dos jogadores do MCAC. O resultado foi-se avolumando e fixou-se mesmo nos 9-1 finais.
Rosana Bar 3 – 6 The Gunners
VENCEU A EFICÁCIA NUMA ESTREIA À GUNNERS
Esperava-se um jogo muito intenso entre o Rosana Bar e os Gunners e quem teve oportunidade de assistir ao encontro não saiu com as expectativas defraudadas. O Rosana até entrou melhor e foi com Dário Vera a liderar o ataque que criou o lance para Chiquinho inaugurar o marcador. Os Gunners iam criando situações mas esbarravam ou na ineficácia, ou na boa exibição do guardião contrário. Até que finalmente João Oliveira fez o gosto ao pé e deixou o jogo empatado. O Rosana teve algum ascendente na recta final do primeiro tempo e Rafa podia ter dado vantagem à equipa, mas foi João Oliveira a bisar e a deixar os Gunners em vantagem. No segundo tempo os Gunners ampliaram, mas a pronta resposta do Rosana parecia animar o encontro. Só que o balancear ofensivo da equipa abriu espaços na linha defensiva e os Gunners foram mortíferos na concretização. Em dois minutos fizeram dois golos e fecharam o jogo. O Rosana ainda reduziu perto do fim, mas foi Fraga a fechar as contas do jogo com uma excelente execução.
Sul United 8 – 4 Galácticos FC
SEGUNDO TEMPO REVELOU-SE DECISIVO
No primeiro jogo da noite, o Desportivo levou a melhor, vencendo os Galácticos por 8 bolas a quatro. O jogo iniciou-se com um grande remate da equipa dos Galácticos. O Desportivo não se deixou intimidar e Nuno Caldeira responde em seguida com um remate também direcionado à baliza adversária. O Desportivo aumentava a pressão no adversário mas o vento não facilitava em nada a vida desta equipa que jogava contra ele. Hélder Martins estava em destaque, pois levava a sua equipa para o ataque e por ele passavam as jogadas mais perigosas. Por volta dos onze minutos surgiu o primeiro golo do jogo. Filipe Mestre conseguiu enviar a bola para o fundo da baliza do Desportivo. Poucos minutos depois, Pedro Rafael começa a dar nas vistas, quando após um excelente domínio de bola consegue rematar, fazendo com o guarda-redes adversário tivesse que se empenhar. Na jogada seguinte, quando todos achavam que a bola ia sair pela linha lateral Pedro Rafael não só acreditou que a apanhava como ainda rematou dali e fez um grande golo. Igualdade restabelecida. A reviravolta dá-se por Pedro Rafael que consegue fintar o guarda-redes, passar por um defesa e fazer o seu segundo golo na partida. Hélder Martins, dos Galácticos mencionado a cima, receciona um passe de Hugo Figueiras e volta a restabelecer a igualdade. Já nos minutos finais da primeira parte é o Desportivo que desempata a partida. Primeiro por Frederico Lopes e depois por Carlos Vagabo, que remata já em esforço… dando assim mais tranquilidade à sua equipa. Na segunda parte é o Desportivo que marca primeiro, por André Rosa. Sem nunca baixarem os braços, os Galácticos ainda marcaram o 5 a 3, por Marcelo. Quase a meio da segunda parte Pedro Rafael marca o 6 a 3 por grande penalidade e pouquíssimos minutos depois faz mais um golo. Bruno Pereira ainda teve tempo de brilhar, marcando um grande golo, provavelmente o melhor da noite, quando perto do meio campo enche o pé e chuta certeiro para as malhas da baliza dos Galácticos. Os Galácticos faziam de tudo para contrariar este resultado e chegou mesmo a marcar mais um golo por Hugo Figueiras, mas insuficiente, já que o resultado ficou 8 a 4.
Portela Cafés 4 – 3 AA Confidente
NICO INSPIRADO RESOLVEU CEDO O JOGO
O Portela Cafés entrou muito forte no jogo e o primeiro remate perigoso pertenceu a esta mesma equipa. Com mais posse de bola o Portela ia desenvolvendo o seu jogo e eis que aos 8 minutos, Nico isolado finta o guarda-redes do Confidente e abre o marcador. 1 minuto depois, Nico remata cruzado na linha da grande área e sem hipótese para o guarda-redes adversário faz o 2 a 0. Aos 15 minutos Nico faz o hat-trick… consegue orientar a bola num ressalto e num chapéu ao guarda-redes do Confidente aumenta a vantagem. Até ao final da primeira parte o jogo ficou muito equilibrado. Num início de segundo tempo muito forte por parte do Confidente, o golo desta equipa acabou mesmo por acontecer aos dois minutos, num livre directo batido por Márcio Roque. O jogo manteve-se intenso e bem disputado nos minutos seguintes, mas foi a meio da segunda parte que o Confidente beneficiou de uma grande penalidade. Penalti não desperdiçado e batido com classe por Canato. Até ao final o resultado manteve-se. Portela Cafés levou a melhor, vencendo o Confidente por 4 a 3.
Palhota 5 – 0 Colinho
PALHOTA DE REGRESSO ÀS VITÓRIAS
O jogo começou equilibrado, mas com uma ligeira superioridade do Palhota que através da velocidade conseguia criar mais lances de perigo. Aos 9 minutos Rafael Morais converte uma grande penalidade, inaugurando o marcador. 1-0 para o Palhota. Aos 19 minutos ainda da primeira parte Marco Pereira aumenta a vantagem do Palhota ao fintar dois adversários e chutando certeiro para o fundo das redes da baliza do Colinho. Rafael ainda fez tremer a baliza adversária, num remate fortíssimo à trave. Já na segunda parte, Eduardo Pinto contabiliza mais um para a sua equipa, com assistência de Rafael Morais. O quarto a zero não tardou a chegar… Cadimas, que receciona a bola dentro da grande área, faz um pequeno desvio e remata, fazendo-a passar mesmo ao lado do guarda-redes do Colinho que tentou alcança-la mas em vão. Ainda houve tempo para Cadimas bisar na partida e ser ele a fechar o marcador. 5 para o Palhota, zero para o Colinho.
Grupo Sampa 3 – 5 Os Condeços
REMONTADA DOS CONDEÇOS NUM JOGO MUITO EMOTIVO
Este jogo foi disputado entre duas equipas compostas maioritariamente por jogadores com excelentes pormenores técnicos individuais, onde por vezes o rigor tático e o coletivo não eram a prioridade, mas sim as constantes trocas de bola e dribles curtos sem receio do adversário direto. Esta partida foi de um equilíbrio total entre ambas as partes, com o resultado em 1-1 ao intervalo. Quando o Grupo Sampa já na segunda parte chegou ao resultado de 3-1, o jogo parecia resolvido, mas Os Condeços deram completamente a volta, acabando por no final vencer por 3-5. De referir que este encontro foi bastante agradável, sempre com imensas oportunidades de golo em ambas as balizas, contudo os vencedores acabaram por ser mais eficazes e um pouco mais rápidos nas transições ofensivas que o Grupo Sampa. Grande entrega das duas equipas num excelente jogo de futebol.
F-Street Keylift 0 – 11 Barreiro Stara Zagora
TUDO SE RESOLVEU NO PRIMEIRO TEMPO
Este jogo colocava os opostos da tabela em confronto e a forma como o jogo se desenrolou acabou por mostrar isso mesmo. A equipa do Stara Zagora demonstrou para além de um coletivo forte, pois os seus elementos permutavam nas diversas posições, mantendo a equipa sempre equilibrada e com um ritmo elevado de jogo, também uma mais-valia individual. O FStreet tentou com todas as suas armas sempre guiados por Belmonte chegar com perigo à baliza contrária mas não foi tarefa fácil face ao rumo dos acontecimentos. Ao intervalo a partida já estava com um resultado desnivelado de 0-6, contudo durante a segunda parte o jogo decorreu sem quais problemas e com boas jogadas ofensivas do conjunto vencedor que demonstrou ser um dos fortes candidatos à vitória final.
Chape SC 10 – 2 CDR
CHAPE DE REGRESSO ÀS VITÓRIAS
Terceiro jogo do dia entre duas equipas que tinham saído derrotadas na semana anterior e que tentavam nesta jornada alcançar a primeira vitória na prova para relançar as suas perspectivas competitivas. A equipa do CDR demostrou qualidade técnica nas várias disputas mas acabou por não ter tarefa fácil a nível defensivo para parar os ataques do Chape que mostrou a habitual irreverência e intensidade em cada disputa de bola. O CDR tentou de acordo com as suas capacidades dar a volta á situação, revelando ser uma equipa mais equilibrada e competente na parte ofensiva do que nas transições e posicionamentos defensivos. Uma palavra ainda para o Chape que revelou ter bons jogadores e ser uma equipa a ter em conta nesta competição.
A.M. Paiva 2 – 4 Plascart
PAIVA ENTROU FORTE MAS PLASCART FOI BUSCAR O JOGO
Jogo entre duas boas equipas, compostas por bons jogadores onde a intensidade foi muitas vezes alta em consequência do equilíbrio no resultado, em mais um bom jogo de futebol, realizado esta tarde/noite. A equipa A.M. Paiva entrou melhor na partida chegando ao 2-0 com golos de Ivo Mendonça e Ricardo Santos. Após algumas correções, essencialmente a nível da rapidez na circulação da bola o Plascart deu a volta á partida, chegando ao golo por Marcinho ainda na primeira parte e por Bruno Cruz em cima do intervalo. Os mesmos jogadores bisaram no encontro e fizeram mesmo a remontada para a Plascart numa segunda parte muito intensa e bem jogada. A componente técnica esteve muitas vezes presente de forma ajustada, embora ambos os oponentes tenham errado mais passes daquilo que é o seu habitual. A história da partida poderia ter sido outra, mas o resultado terá de se aceitar devido á maior eficácia do vencedor.
Canarinhos F7/Bobo da Corte 2 – 4 Ba-yern
JOGO GRANDE DA NOITE COM BAYERN DE NOVO A VENCER
Último jogo do dia e como todos os restantes com bons pormenores nas variadas componentes e organização de jogo individual e coletiva, tal como na constante atitude e entrega competitiva. Ambas as equipas tentaram jogar de forma rápida e o mais equilibrada possível, de modo a surpreender o adversário. Havendo um grande respeito mútuo pela valia do desse mesmo adversário, demostrando ambas constantes preocupações na redução dos espaços, marcações e equilíbrio entre os vários sectores. Em alguns períodos a partida tornou-se algo tática, embora os desequilíbrios e as oportunidades de golo fossem ocorrendo. O resultado foi incerto até final, com o empate 2-2 ao intervalo e o jogo bem jogado por ambos os lados que demonstraram uma elevada atitude guerreira e competitiva até final, denotando grande ambição pela vitória. Ambas as partes alteraram entre o jogo mais direto e o ataque mais posicional, privilegiando a posse de bola e houve bastantes lances divididos e mais polémicos, normais neste desporto e que o tornam apaixonante. No final e graças a dois excelentes remates de Pedro Valente a equipa do Ba-yern acabou por vencer, embora qualquer resultado se aceitava, neste competitivo e grande jogo de futebol, prometendo uma liga recheada de bons momentos.
Aquela Equipa de Juniores 9 – 1 FasterFix Team
RECITAL DE BOM FUTEBOL EM MAIS UMA GOLEADA
O jogo que fechou a jornada foi incaracterístico pelo seu começo mas até aí deu para perceber ao que vem esta formação do Aquela Equipa de Juniores. Iniciaram o jogo só com 6 elementos e o FasterFix aproveitou para se adiantar no marcador por David Almeida. Só que os “miúdos” mostraram a sua qualidade e mesmo com menos uma unidade pressionaram alto, condicionaram o seu adversário e deram a volta poucos minutos depois. Com a chegada do seu sétimo elemento a diferença foi ainda mais evidente pela forma intensa e de qualidade com que circulavam a bola e iam criando espaços na defensiva contrária. O FasterFix procurou sempre reagir e dar continuidade ao bom momento vivido no ano passado mas não foi possível face aos maiores argumentos da Aquela Equipa de Juniores que voltou a vencer e assume para já a liderança da prova, com destaque neste encontro para o hattrick de Ramalhano.