CONTAS FECHADAS PARA A ELITE MAIS FORTE DE SEMPRE

Ficaram ontem fechadas as contas em Setúbal. Ainda existiam muitas dúvidas mas os jogos de ontem dissiparam-nas todas. Grandes duelos, sempre com intensidade, onde ficou fechado o lote das formações que vão disputar a Divisão de Elite, que se perspectiva de muita competitividade onde todos podem ganhar a todos.

SuperLiga Série Almada

BRASINHA II 6 – 4 HM AUTOMÓVEIS
BRASINHA DE GRANDE NÍVEL FECHA AS CONTAS DO GRUPO

Partida fundamental para o HM, que precisava vencer e esper pela vitória do MCAC frente ao Buddies para poder seguir em frente. Só que do outro lado estava o Brasinha, que começou mal a época, mas encontrou o seu rumo e seria certamente um osso duro de roer. O jogo até começou da melhor forma para o HM que cedo ficou a vencer por 2-0. Só que o Brasinha reencontrou-se com o jogo, foi ganhando vantagem a nível posicional e iam aparecendo sempre com perigo em situações de transição. Reduziu ainda antes do intervalo e numa entrada forte no segundo tempo passou para a frente e não mais perdeu a liderança. O HM foi tentando recuperar perdas e fazer a remontada que lhe daria esperanças de apuramento mas o Brasinha foi mais equipa e depois de ter vencido o MCAC a semana passada voltou a vencer um adversário de muita valia.

MCAC 3 – 4 Buddies Drunk
DUELO DE LÍDERES FOI RESOLVIDO NOS PORMENORES

Neste encontro que colocava frente a frente as duas equipas já apuradas para a Divisão de Elite, em causa estava apenas quem seria o vencedor da Série, o que não tendo nenhuma vantagem, tornou o jogo aberto, a um ritmo baixo e com poucos momentos de real interesse por parte das duas equipas. No entanto, o Buddies entrou com mais alguma capacidade ofensiva e chegou ao intervalo a vencer. O jogo parecia estar inclinado, mas o MCAC numa segunda parte mais condizente com o que é a sua capacidade, tomou as rédeas do encontro, pausou mais o jogo e chegou mesmo à igualdade em lances de bom envolvimento colectivo. O Buddies, já na recta final do encontro, chegou mesmo à vitória e venceu assim o grupo, com as duas formações a voltarem a encontra-se já na próxima semana, desta vez a valer, para decidir a classificação do seu grupo na Taça.

SuperLiga Série Amora

Gunners 6 – 5 Promessas Esquecidas
JOÃO FERNANDES FOI A CHAVE DO SUCESSO

Jogo com perspectivas diferentes para as duas equipas. As Promessas Esquecidas já tinham o seu futuro traçado, e apesar da boa prestação, não conseguiram acompanhar o comboio da frente. Os Gunners necessitavam de um conjunto de resultados favoráveis para poderem apurar-se, mas tinham, fundamentalmente, de vencer o seu encontro. E até começaram bem o jogo e cedo ficaram a vencer por 3-1. Só que as Promessas reagiram e numa segunda parte de muita qualidade da sua parte conseguiram mesmo a igualdade num golo de Gonçalo André. Os Gunners sentiram o golo, perceberam que era hora do tudo ou nada, e quem mais do que se não o seu capitão João Fernandes, num laivo de inspiração, a atirar a contar para o golo decisivo que deu os três pontos à equipa.

Youngs FC 7 – 4 NEP
EDMILSON A TODO O GÁS RUMO À ELITE

Mais um jogo com características diferentes para as duas formações. O NEP, num grande momento da época, encarava este jogo para cumprir calendário, enquanto os Youngs estavam obrigados a vencer para poderem garantir vaga na divisão de Elite. Só que o NEP entrou forte e adiantou-se, mas a resposta dos Youngs foi pronta, nunca perdendo controlo emocional do jogo, pese embora o NEP tenha voltado a adiantar-se. Os Youngs foram criando situações favoráveis de finalização quase sempre guiadas por Edmilson Semedo, que bisou mesmo antes dos 20 minutos, com Éder Delgado a fazer também o gosto ao pé, deixando a equipa na frente ao intervalo. A segunda parte foi o NEP a correr atrás do prejuízo e os Youngs a saírem forte em transição para construir mais uma vitória que os tornou campeões de Série.

Forty Five’s 1 – 6 RedDevils
COMEÇO FORTÍSSIMO ATIRA REDDEVILS PARA A ELITE

O jogo grande do dia colocava frente a frente duas equipas que discutiriam entre si o apuramento para a elite. Na semana passada, para a Taça, os Forty Five’s foram mais fortes, mas os RedDevils tinham aqui palavra a dizer e assim o demonstraram. Num começo de jogo de grande intensidade e sobretudo eficácia, os RedDevils colocaram-se em vantagem, e nem o golo dos Forty Five’s pelo meio, impediu a equipa de em plena segunda parte com as peças bem oleadas, chegar a uma vitória por números consideráveis, com grande destaque para o tridente goleador deste encontro, Fábio Carvalho, João Oliveira e Miguel Palas.

SuperLiga Série PinhalNovo

Atlético Setúbal 2 – 5 Desportivo Sul United
SUL UNITED DE QUALIDADE VENCE E CONVENCE

O jogo começou equilibrado, mas com um Sul United mais organizado, mais coeso. Os dois primeiros golos surgiram de lançamentos em que a capacidade de desmarcação de Nuno Caldeira lhe permitiram finalizar de forma eficiente. O Atlético tentava por tudo impor o seu jogo, mas o Sul United não o permitia. A disputa de bola a meio campo equilibrada, no entando, mais uma vez Nuno Caldeira marca para a sua equipa, fazendo assim um hat-trick ganhando destaque neste jogo. O Atlético insatisfeito com o resultado aumenta a pressão e obriga o Sul United a diminuir a intensidade do seu jogo. O golo do Atlético surge pelos pés de Tiago Rosa após uma brilhante assistência de Filipe Mestre. Após o primeiro tempo a principal preocupação do Sul United era interceptar os ataques do Atlético. Pedro Gomes é outro nome em destaque, pois concedeu mais dois golos à sua equipa.

Perto do apito final o Atlético ainda consegue diminuir a desvantagem marcando o seu segundo golo, evidenciando-se assim a superioridade do Sul United.

Bairro do Liceu 2 – 4 UD Palhota
RAFA MORAIS É A ESTRELA DO MOMENTO

Talvez o jogo mais intenso e bem disputado da noite.

O Palhota entrou com o pé direito marcando logo aos 6 minutos de jogo, mas o Bairro do Liceu respondeu de uma forma brilhante , com um remate fortíssimo de Filipe Galinho de fora da grande área empatando assim a partida. O Bairro do Liceu ia avançando no terreno. Ion Gori ia construindo os ataques da equipa em parceria com o Filipe Galinho. A combinação perfeita desde o meio campo até à grande área. Ainda foi possível ouvir o som de mais um remate fortíssimo de Filipe à trave. Bons passes, boas desmarcações por parte do Bairro do Liceu. Houve também espaço para os guardiões de ambas as equipas brilharem, negando muitos golos aos avançados. Foi então que Rafael Morais decidiu virar o jogo e num espaço inferior a dez minutos marca dois golos, sendo o primeiro resultante de uma recuperação de bola a meio campo e o segundo um fantástico remate ao ângulo da baliza, sem hipótese de defesa para o guarda-redes. Até ao apito final as equipas marcaram mais um golo cada, terminando o jogo com uma defesa apertada do guarda-redes do Bairro do Liceu.

Sadinos 5 – 3 FC Colinho
SADINOS SÓ SABEM VENCER

O jogo começou com boa troca de bola por parte do Colinho, bons passes, boa construção de jogo o que lhes permitiu marcar o primeiro golo da partida. As investidas eram constantes e o guarda-redes dos sadinos era posto à prova dando assim o seu contributo à equipa, defendendo a sua baliza do adversário. Alguns minutos depois o jogo foi-se equilibrando e os Sadinos começaram a impor o seu futebol chegando à igualdade no marcador. O jogo teve sempre o mesmo rumo, sempre que uma equipa marcava a outra igualava. É de evidenciar o grande golo de Tiago Mascaranhas que com um remate fora da área conseguiu colocar a bola entre a trave e o guarda-redes, sem hipótese de defesa possível.  O terceiro golo dos sadinos foi de conversão de grande penalidade, restabelecendo a igualdade. O Colinho baixou as linhas e permitiu ao adversário avançar no terreno. Deste modo os Sadinos conseguem a cambalhota no marcador. Stefano volta a bisar na partida e ao cair do pano, João Oliveira num cruzamento que acabou em remate traiu o guarda-redes do Colinho fazendo o 5-3 final.

Bridgestone 3 – 4 Portela Cafés
GUARDIÃO DO PORTELA É O DESTAQUE DA NOITE

Numa noite difícil devido à chuva e ao vento o Portela Cafés alcançou mais uma vitória.  O Portela entrou melhor no jogo, chegando ao golo rapidamente. Tentava ao máximo procurar a linha avançada. O Bridgestone tentava interceptar as jogadas e colocar-se logo em contra-ataque.  Neste jogo existiram muitas bolas paradas desperdiçadas, incluindo um penalti não concretizado devido a uma grande intervenção do guarda-redes do Portela Cafés. No geral, foi um jogo onde faltou a criatividade fazendo com que o resultado se baseasse na eficácia dos avançados das equipas. Rodolfo Pires marcou dois golos pelos Bridgestone e Nicusor Cozma fez um hat-trick dando a vitória ao Portela Cafés.

SuperLiga Série Barreiro

Chape 5 – 4 Canarinhos
JOGO DE PARADA E RESPOSTA DÁ VITÓRIA À CHAPE

O Chape entra a dominar num 2-3-1 muito ofensivo, contra o 3-2-1 mais clássico e passivo do Canarinhos. Aos 5 min o Chape adianta-se com uma grande jogada individual do Daniel Magro. Outro belo golo é o 2-0 pelo Luis Brito, um remate à meia volta após passe longo do GR, aos 19. Logo o Canarinhos reduz numa insistência do João Mexia, e chega-se ao intervalo com 2-1. Na segunda parte, e com as condições de jogo a agravar-se devido ao muito vento, o Chape entra novamente forte com o Canarinhos a espreitar o contra-ataque. Nos primeiros minutos há uma oportunidade escandalosamente falhada para cada lado, mas um bom contra-ataque finalizado pelo João Ferreira, aos 36, um auto-golo infantil do GR José Macareno, aos 38, e novo contra-ataque finalizado pelo André Ribeiro, fazem desnivelar o marcador para 5-1. Mas a equipa do Chape tem dificuldades em manter a concentração até ao fim do jogo, começam a surgir as faltas e os cartões, e os Canarinhos marcam três golos nos últimos três minutos, o último um belo livre do Hugo Fernandes. O apito final veio mesmo a tempo para o Chape, que ainda assim assegurou o triunfo por 5-4.

Ba-yern 2 – 2 Barreiro Stara Zagora
EMPATE ACEITA-SE MAS BAYERN PODIA TER GANHO

A chuva e o forte vento condicionaram o jogo que decidia o primeiro lugar da série Barreiro da Superliga. Desde o princípio que se assistiu a uma batalha táctica e de estilos entre o 2-3-1 de posse do Ba-yern e o 3-2-1 mais directo do Stara. Após um início em que parecia que se adaptava melhor às condições difíceis, o Stara adianta-se aos 8 numa combinação na sequência de um livre directo finalizado pelo João Encarnação. O Ba-yern reage e ganha o ascendente, que irá manter durante quase toda a partida, com a dupla de trás, o Vasco Margaça e o João Nobre, a dominar a organização de jogo, ambos com belas exibições. Aos 18 o Pedro Oliveira empata num remate de longe, mas logo aos 20 o pragmatismo do Stara dá novamente frutos, com um belo golpe de cabeça do Luis Peguinho a fazer o 1-2. A segunda parte começa com o empate do Ba-yern, num livre directo com o Pedro Oliveira a bisar. O Ba-yern mantém o ascendente durante a segunda parte, mas o agravamento das condições do tempo e a boa defesa do Stara não permitem mais golos. O Stara é campeão da série num jogo em que o Ba-yern merecia mais.

Fasterfix 6 – 3 F-Street
TEMPORAL ANA DIFICULTOU OS ARTISTAS

Jogo realizado sob um autêntico temporal, com a chuva torrencial e o vento forte a condicionar o futebol jogado. Os jogadores fizeram o possível. Após um início dividido, com um golo para cada lado, a maior robustez física dos jogadores do FasterFix começou a fazer a diferença. Com 2-1 ao intervalo, e com o tempo a piorar cada vez mais, rapidamente o FasterFix chegou aos 6-1 na segunda parte. No entanto, alguma desconcentração da defesa do FasterFix, em especial do GR, na parte final, permitiu ao F-Street reduzir para 6-3 e colocar mais justiça no marcador.

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