BARREIRO STARA ZAGORA CAMPEÃO DISTRITAL
Amigos Imigrantes 3 – 9 NEP
ENTRADA DEMOLIDORA DEFINE O JOGO
O NEP partia para este desafio com o objectivo de voltar às vitórias, frente a uma equipa dos Amigos Imigrantes que tem revelado melhorias nas últimas jornadas que tem tornado a equipa mais competitiva. O jogo começou praticamente com o NEP a fazer golos, fruto de uma entrada muito forte da equipa e a conseguir chegar com relativa facilidade a zonas de finalização. Aos 5 minutos o jogo já estava em 4-0, e os Amigos Imigrantes entraram finalmente no encontro quando Delson se livrou de um adversário e atirou para o fundo das redes da baliza do NEP. O golo teve o condão de animar a equipa dos Amigos Imigrantes e numa recta final de primeira parte de grande qualidade viram Samuel bisar e deixar assim a discussão do jogo em aberto. Só que o NEP no segundo tempo entrou novamente com qualidade, foi criando situações através de bons lances colectivos, e chegaram com naturalidade a um resultado confortável que lhe garantiu mais três pontos.
Promessas Esquecidas 6 – 1 The Gunners
PROMESSAS LIGARAM O TURBO NO FIM E GOLEARAM
Era o jogo grande da ronda e colocava frente-a-frente as duas equipas que tinham possibilidade de virar o campeonato na liderança. O jogo começou equilibrado, como seria de prever, com as duas equipas a respeitarem-se e a procurarem encaixar uma na outra e perceber, de que forma, poderiam tirar partido das possíveis fragilidades do seu adversário sem se expor em demasia. Mas as Promessas aos poucos foram-se chegando a zonas de finalização e Roberto abriu a contagem que teve o condão de desbloquear o jogo e poucos minutos depois voltou a fazer o gosto ao pé. Os Gunners responderam mesmo em cima do intervalo por João deixando tudo em aberto para o segundo tempo. Só que os Gunners na tentativa de chegar ao empate, e já com o jogo a caminhar para o seu final, as Promessas encontraram os espaços que queriam e procuraram todo o jogo e em 8 minutos fizeram 4 golos que colocaram o resultado desnivelado, num jogo que foi muito mais equilibrado do que o marcador mostra.
Chape 2 – 2 FasterFix
JOGO DE PARADA E RESPOSTA SÓ PODIA ACABAR EMPATADO
Jogo de características diferentes para as duas equipas. Ao Chape só interessava a vitória, para poder ambicionar ainda atingir os lugares de apuramento, enquanto que aos FasterFix, só com vitórias, o primeiro lugar era já uma realidade, mas não queriam desperdiçar a hipótese de acabar esta fase só com vitórias. O Chape entrou a querer assumir as despesas do jogo e foi no seguimento de um pontapé de canto que chegaram ao golo pelo inevitável Daniel Magro. O FasterFix reagiu e dois minutos depois empatou por intermédio de André Brites num lance de insistência iniciado por David Almeida. O jogo estava a ser disputado a alto ritmo e as figuras principais eram mesmo os guarda-redes. O do Chape, Pedro Santos, estava completamente endiabrado e defendia praticamente tudo. Vasco Botelho, na segunda parte, voltou a colocar o FasterFix na frente, que acabou por perder algum controlo posicional do jogo e permitiu ao Chape, com muito coração, chegar à igualdade num golaço de Daniel Magro. A investida final foi forte, muito na emoção e na tentativa de chegar rápido ao golo que desse a vitória, o FasterFix tentou em transição e com outro critério até podia ter aproveitado melhor os espaços, mas o empate acaba por premiar mesmo aquilo que foi um magnífico jogo de futebol entre duas excelentes equipas.
Barreiro Stara Zagora 4 – 2 Sadinos
TREMENDA EFICÁCIA DÁ MAIS UM TÍTULO À STARA
Jogo de grau de importância elevado para as duas equipas, mas com carácter quase decisivo para os Sadinos. O Barreiro Stara Zagora já tinha o apuramento para a final nacional assegurado, só que em caso de vitória garantia desde já o título distrital. O jogo iniciou-se com as duas equipas a procurarem fundamentalmente não arriscar nem conceder espaços na sua retaguarda. Encaixaram as duas formações e encaixaram também os dois guarda-redes no jogo, Charneca e Massena, e iam adiando o inevitável. Não foi por isso de estranhar que se tenha chegado ao intervalo com um empate a zero, mas tudo mudou no segundo tempo. O jogo foi desbloqueado por Ruben Marques e João Encarnação pouco depois fez o segundo. Vasco Gomes reagiu para os Sadinos no minuto seguinte e a equipa começou agora a criar ocasiões e a tomar controlo do jogo. Só que a Stara é muito experiente, dá engodo aos adversários e quando os pode explorar, fá-lo. Valter Sousa, numa transição, ampliou e deu segurança à sua equipa. Os Sadinos continuaram à procura de reduzir e conseguiram-no novamente por Vasco Gomes, só que no minuto seguinte, João Encarnação também bisou e fechou as contas do encontro.
Ba-yern 4 – 6 UD Palhota
PALHOTA VOLTA A VENCER FORA E TEM UM PÉ NA FINAL
Aguardava-se um jogo emotivo no Barreiro, fruto das possibilidades que se abriam ou fechavam em função deste resultado. De um lado a equipa do Ba-yern, sempre temível e que vinha de um empate nos Sadinos, estando na condição de visitante a equipa do Palhota que para continuar a acalentar esperanças de estar na final nacional, tinha obrigatoriamente de vencer. O jogo começou como tem começado quase sempre as partidas do Palhota. Concentração máxima, organização e qualidade na definição dos lances o que originou a abertura do placard por intermédio do seu estratega, Edson. O Ba-yern começou a sentir dificuldades em entrar no último reduto do Palhota mas chegou mesmo a reagir por Pedro Valente e Vasco Margaça, só que o Palhota voltou a colocar-se na frente em cima do intervalo, dando segurança e tranquilidade à equipa na abordagem ao segundo tempo. O Ba-yern sentiu os golos em cima do intrervalo, procurou reagir, mas o Palhota, muito experiente, foi fazendo o seu jogo e nem o “assalto” final do Ba-yern fez perigar mais uma vitória do Palhota que deixa a equipa em excelente posição para se classificar.
Condeços 3 – 2 F-Street
STEVEN LOPES BRILHOU E A EQUIPA GANHOU
Num jogo que se aguardava de muito equilíbrio entre duas equipas com grande vocação ofensiva, não se sentiu desiludido quem assistiu a este encontro. Os Condeços adotaram uma estratégia de maior controlo na posse e conseguiram adiantar-se por Dagner. O F-Street conseguiu reagir e chegou mesmo à igualdade por Arnaldo. Só que os Condeços estavam em dia sim e acabaram por ter a sorte do seu lado, chegando com perigo à baliza do F-Street e tendo o antídoto para visar as redes contrárias. O F-Street sempre com um futebol de transição e a explorar situações de remate de fora da área lutou até ao fim mas a vitória acabaria por sorrir à equipa dos Condeços que contou com Steven num dia muito inspirado.
MCAC 10 – 2 Youngs
FUTEBOL A RÉGUA E ESQUADRO MOSTRA MELHOR MCAC DA ÉPOCA
Num jogo onde quem não vencesse, poderia estar fora da rota da final nacional, a verdade é que tudo ainda continua em aberto. Mas antes do jogo, o MCAC estava quase fora, com os Youngs a terem mais 2 pontos na tabela e a quererem por isso mostrar ao que vinham. Só que o MCAC apresentou uma equipa próxima da sua mais forte e mostrou desde cedo que não iria dar chance ao seu adversário. Futebol muito bem delineado, com executantes de grande valia individual, chegaram ao intervalo com um resultado de 6-0, num dia muito inspirado de todos, com especial foco em Calu Lopes. O segundo tempo foi mais do mesmo, embora com um ritmo mais baixo, com o jogo a não ter grande história e a ficar fechado nos 10-2 para o MCAC que, tal como os Youngs, têm agora de esperar um conjugar de resultados que os possa colocar com hipóteses de atingir a final nacional.
Confidente 2 – 4 Ídolos da Rua
GRANDE VITÓRIA DOS PUPILOS DE GIL
Após um início menos bom eis que os Ídolos da Rua parecem estar a superar as suas dificuldades e marcar posição na competição. O jogo começou com mais remates e oportunidades criados pelos Ídolos. Conseguiam ocupar todo o campo e subiam bastante pelas alas. Na primeira parte chegaram ao golo por duas vezes, no entanto o Confidente dava sinais que queria dar a volta ao resultado conseguindo mesmo por a prova o guarda-redes dos Ídolos. Na segunda parte e após um livre perigoso marcado pelos Ídolos, aparece o 3-0 por Lourenço Belo. Pedro Oliveira, num pontapé bem forte e direcionado consegue marcar um grande golo e reduzir a desvantagem. Os Ídolos ainda marcaram mais um golo mas foi o Confidente que marcou o último da partida fixando o resultado em 2-4.
Sul United 5 – 1 Bairro do Liceu
SUL UNITED SÓ SABE GANHAR
Numa primeira parte com bastante disputa de bola, poucas eram as oportunidades de golo e nenhuma foi aproveitada. Na segunda parte o jogo seria outro. Inicialmente podemos ver muitas jogadas de bolas altas e o Sul united a defender-se muito bem das investidas do Bairro do Liceu. Pedro Rafael ia rematando e avisando o Bairro do Liceu. Eis que aos oito minutos numa jogada iniciada por Diogo Castro, Pedro Rafael consegue assistir Celso que faz o um zero para o Desportivo. O segundo golo seria também do Sul United, marcado por Pedro Rafael. O bairro do liceu reduz por Daniel Martins. Logo a seguir existe um pênalti sobre Pedro Rafael que Cláudio Santos converte. Até ao final do jogo o Desportivo marcou mais dois golos, mais um por Pedro Rafael e o último por Bruno Pereira que esteve em grande destaque esta noite pela sua atitude e técnica.
Bridgestone 5 – 5 Atlético de Setúbal
JOGO DE EMOÇÕES FORTES SÓ PODIA ACABAR ASSIM
O Bridgestone abriu cedo o marcador pelos pés de André Ramos que conseguiu colocar a bola rasteira junto à trava da baliza. Para além de atacar insistentemente também estavam a defender muito bem anulando grande parte das investidas do Atlético junto ao meio campo. O primeiro grande remate do Atlético pertenceu a Mauro Costa que minutos depois, num cruzamento teleguiado assistiu Márcio que cabeceou para o fundo das redes, restabelecendo a igualdade no marcador. O segundo dos Bridgestone seria marcado por Ivo que ao invés de cruzar decidiu rematar e enganou o guardião do Atlético. O Atlético começava a atacar com alguma intensidade. Em menos de um minuto o Atlético virou o resultado com 2 golos. Um de Hugo Figueiras e o outro de Mauro Costa. No entanto, mesmo antes do intervalo, Kimilson empata para os Bridgestone. No início da segunda parte Kimilson voltava a marcar e a dar a vantagem à sua equipa. Momentos depois e após um remate de Hugo Figueiras e bola bate no defesa do Bridgestone e entra na sua própria baliza. Igualdade novamente restabelecida… Até ao final destaque para as subidas de Kimilson e para Lucas Moura que no seu primeiro jogo pelo Atlético marca um fantástico golo sem defesa possível do terceiro terço do campo. Nos segundos finais André Ramos, sem nunca desistir conseguiu marcar para o Bridgestone, empatando o jogo.
Colinho 0 – 4 Portela
EQUIPA DE HUGO OLIVEIRA GARANTE APURAMENTO
Num jogo que não correu muito bem à equipa do Colinho, o Portela conquista mais uns preciosos pontos e motiva a sua equipa. O golo surgiu aos oito minutos por André Rosa e assim permaneceu até ao final da primeira parte. Podemos sentir um Colinho insistente na procura da baliza adversária mas sem sucesso. Na segunda parte surgiram mais três golos da equipa do Portela Cafés que criava imensas jogadas de ataque. O 2-0 surgiu aos dez minutos novamente por André Rosa que após uma primeira defesa do guarda-redes do Colinho consegue ficar com a bola e finta-lo quando este a tentava agarrar. Nicusor Cozma, o suspeito do costume, ia subindo na tentativa de chegar à baliza adversária e aos 18 minutos consegue mesmo marcar de recarga. Três minutos depois do três zero e num momento de inspiração Nico, passa por 2 adversários, finta o guarda-redes do Colinho e faz o 4-0 fechando assim o marcador.